JOIN 2005

Programa

Segunda feira, 28 de Fevereiro 
  09:30   Sessão de Abertura
Qualidade no Desenvolvimento de Software
      Chairs: José Nuno Oliveira e Pedro Rangel Henriques
Enabler
  10:00   Lessons in Testing from the Real World
Michael Schwern

Apresentação

The worldview of testing layed out in textbooks is not necessarily the one that exists in the real world.

This talk is a collection of anecdotes and lessons learned from experience writing and teaching others to write automated tests. Lessons not necessarily covered or emphesized enough in the books.

Michael G Schwern was the Perl Quality Assurance chair and has spent the last three years getting the Perl community to write tests. It worked.

  10:30   Coffee Break
  11:00   Design of Everyday Interfaces
Michael Schwern

Apresentação

Programmers and industrial designers tend to have similar problems and make similar mistakes. They both have to build systems that ultimately operate without their help. They both have to deal with non-technical users. And they both repeatedly ignore good practice.

Designers have spent a lot of time studying and quantifying the problem of good design vs bad design. Programmers can learn a lot by reading this material and inferencing it into their discipline. Something similar happened in the past when programmers started examining Christopher Alexander's architectural patterns, and design patterns were the result.

By looking at industrial design we hope to borrow the language of designer for describing and identifying problems and patterns of user-oriented program design.

  11:45   Análise da Acessibilidade do Software e de Serviços Web
António Coelho e Fernando Gouveia (UTAD)

Apresentação

Serão expostos os conceitos básicos de acessibilidade de programas de software e aplicações para a web na perspectiva de quem tem necessidades especiais, bem como técnicas e ferramentas de análise.

Á luz dos conceitos básicos de acessibilidade serão apresentados alguns problemas e bons exemplos de programas de software e aplicações web.

Por último, será abordado o conteúdo do Manual "Tecnologias de Informação sem Barreiras no Local de Trabalho".

  12:30   Intervalo para almoço
I2S
  14:30   O Ensino da Engenharia de Software Experimental
Fernando Brito e Abreu (Univ. Nova Lisboa)

Apresentação

A Engenharia de Software Experimental (ESE) tem como objectivo a aplicação do método científico (indução de base experimental), para (i) exprimir quantitativamente relações de causa-efeito entre características do processo de desenvolvimento de software e a qualidade dos produtos e (ii) compreender as virtudes e limitações de métodos, técnicas e ferramentas. O ensino da ESE, que se iniciou recentemente na FCT/UNL, implica por isso habilitar os alunos a formular hipóteses e desenhar experiências. Implica ainda a utilização de instrumentos e técnicas específicas de recolha de dados e a análise qualitativa e quantitativa desses mesmos dados. Serão relatadas brevemente algumas experiências no âmbito da ESE conduzidas pelos alunos na FCT/UNL, como por exemplo a avaliação da complexidade de portais na web, a calibração de modelos de estimação de recursos com base no desenho de sistemas, ou a reengenharia da modularidade com recurso à análise de clusters.

  15:15   Os desafios da manutenção da certificação
Anabela Marques (WeDo)

Criar um sistema de gestão de qualidade e certifica-lo é um desafio extremamente aliciante. Conseguir manter o entusiasmo e motivação dos colaboradores para a a manutenção e adaptação do mesmo as várias mudanças organizacionais e necessidades de negócio é um enorme desafio.

Nesta apresentação pretendemos dar a conhecer as ferramentas que a WeDo Consulting tem utilizado durante estes 3 anos com o objectivo de manter o SGQ e os colaboradores focados no objectivo de melhoria constante do mesmo.

  16:00   Coffee Break
  16:30   Empreendorismo
Ana Paula Amorim e Avelino Pinto (TecMinho)

A Universidade do Minho incentiva a constituição de empresas que tenham por objectivo a valorização do conhecimento resultante das suas actividades de investigação científica e tecnológica, denominadas de spin-offs da Universidade do Minho.

Como forma de apoio aos spin-off's, a Universidade disponibiliza um conjunto de serviços e infra-estruturas para impulsionar a criação e o arranque dos spin-offs, de acordo com as suas fases de desenvolvimento.

O acesso aos serviços e infra-estruturas referido na alínea anterior estará dependente de acordo específico a celebrar entre o spin-off e a Reitoria da Universidade do Minho, suportado em pareceres favoráveis da TecMinho e das Escolas/Institutos com ligação ao spin-off.

A TecMinho, entidade responsável pela valorização do conhecimento da Universidade do Minho, implementa uma política activa de promoção do empreendedorismo académico na qual se disponibiliza apoio:

  • na formalização das relações entre o spin-off e a Universidade do Minho,
  • na elaboração do plano de negócios, e
  • no acesso a financiamento de acordo com as fases de desenvolvimento dos spin-offs.

  17:15   Criação de Empresas / Casos Reais
Joaquim Cunha (CASO) Jorge Batista (Primavera) António Murta (Enabler) Miguel Fonseca (Edigma) Carlos Ribeiro (WinTouch) Carlos Oliveira (Mobicomp)

Várias são as empresas de informática criadas por ex-alunos das licenciaturas em Matemática e Ciências da Computação e Engenharia de Sistemas e Informática. Nesta sessão, são convidados alguns desses alunos, para nos falarem da sua experiência. Terminará com uma "mesa redonda" onde também participarão os intervenientes da sessão anterior.

 

 

Terça feira, 1 de Março 
A era da Inteligência
      Chairs: Paulo Novais e César Analide
CPSHS
  09:00   Investigação em Agentes Artificiais no LabMAg
Luís Antunes (Univ. Lisboa)

O Laboratório de Modelação de Agentes (LabMAg) é uma unidade de investigação FCT, que está associada ao Dept. Informática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e ao Centro de Ciências da Complexidade. O LabMAg e o grupo de IAD do DI/FCUL estão entre os pioneiros na investigação em Sistemas Multiagente em Portugal. Esta apresentação irá focar a história, estrutura e estratégia do LabMAg, apresentando alguns dos seus membros e respectivos projectos de investigação. O grupo é composto por cerca de 20 doutores, e os temas de investigação variam desde a Simulação Social baseada em Agentes, até à Robótica, passando por Computação Analógica, Lógica Deôntica, Sistemas de Visualização, Teoria da Racionalidade.

  09:20   Inteligência Artificial em Sistemas Eléctricos de Energia e seus Mercados
Carlos Ramos (ISEP)

O Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD) tem usado tecnologias da Inteligência Artificial aplicadas aos mais diversos domínios de actividade. De entre estes o destaque vai para os Sistemas Eléctricos de Energia. Tais trabalhos foram desenvolvidos conjuntamente com várias empresas do sector, nomeadamente a EDP e a REN.

Nesta apresentação serão abordados os seguintes temas:

  • Sistema Pericial para Apoio a Operadores de Centros de Controlo da rede Eléctrica, com vista à Análise de Incidentes e Reposição em Serviço (Projectos SATOREN e SOCRATES);
  • Tutores Inteligentes para Treino de Operadores de Centros de Controlo da rede Eléctrica (Projecto APRICOT);
  • Escalonamento da Manutenção de Redes Eléctricas com Programação em Lógica com Restrições (Projecto ISEPMain);
  • Descoberta de Conhecimento para Detecção de Perfis de Consumidores de Energia Eléctrica (Projecto DAMICE);
  • Sistema Multi-Agente para Simulação de Mercados Competitivos de Electricidade (Projecto GOMEC).
  09:40   Sistemas Inteligentes e Medicina Intensiva
M. F. Santos (DSIUM) e Pedro Gago (ESTG Leiria)

O sistema INTCare é um Sistema Inteligente de Apoio à Decisão para Medicina Intensiva em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Tem como objectivo permitir aos médicos avaliar as consequências para o paciente (em termos de prognóstico e de falência de órgãos) da aplicação das diversas terapêuticas disponíveis.

O INTCare automatiza o processo de Descoberta de Conhecimento em Bases de Dados, com recurso a uma arquitectura baseada em agentes. Como elementos constituintes possui agentes dedicados ao tratamento de dados que possibilitam a aquisição em tempo real dos valores de diversos parâmetros biométricos normalmente monitorizados nas UCI. Estes agentes encarregam-se não só da recolha dos dados, mas também do controlo de qualidade dos mesmos. Utilizando os dados recolhidos é possível treinar, com base em algoritmos da Inteligência Artificial - como redes neuronais, árvores de decisão ou algoritmos de clustering --- modelos que permitem efectuar as previsões de prognóstico e falência de órgãos. O sistema é autónomo, incorporando mecanismos que possibilitam a detecção de modelos com baixa utilidade e promovem a sua substituição por outros. A interface gráfica disponibilizada possibilita aos médicos a observação das previsões do sistema em termos das respostas dos pacientes aos diversos tipos de intervenção.

  10:00   Java + Prolog: um sistema e suas aplicações
Miguel Calejo (Declarative)

Apresentação

O InterProlog (http://www.declarativa.com/InterProlog/) é uma biblioteca "open source" Java+Prolog desenvolvida pelo orador, que permite o desenvolvimento de aplicações multi-paradigma, capitalizando nas boas características de ambas as linguagens. Baseia-se numa abordagem simples para mapear árvores Prolog em grafos de objectos Java. É usada no contexto académico em vários continentes, e suporta algumas ferramentas comerciais.

  10:30   Coffee Break
Computação Evolucionária
      Chair: Miguel Rocha
  11:00   Evolutionary Robotics
Jean-Christophe Zufferey (EPFL)

Apresentação

Evolutionary Robotics (ER) is a methodology that uses genetic algorithms to develop controllers for autonomous robots. It is inspired upon the Darwinian principle of selective reproduction of the fittest. It typically allows developing neural controllers from a randomly initialized population by reproducing individuals according to a predefined fitness function. In this talk, I will give a brief overview of ER and present a few experiments that have been carried out in our lab like obstacle avoidance, vision-based navigation, control of flying robots, and evolution of cooperation in artificial ants.

  11:30   The Swarm Music Project
Tim Blackwell (Dep. of Computing - Goldsmiths College - University of London)

HomePage

This project has three strands, each concerned with developing musical and sonic structures from the self-organisational properties of particle swarms. Swarm Music itself is an artificial improviser which interacts with the musical notes that human musicians may play. Emergent behaviour at the note (meso-) level is manifest as melodies, harmonies and rhythm. External note events are captured and represented in the system by attractors in the multi-dimensional space of the swarm. Each particle position parameterises an output note event.Swarm Granulator is similar to Swarm Music, but it operates at the micro-sound level, where particle positions represent tiny grains of sound. Finally, Swarm Tech-tiles is an investigation into musical texture, a level-crossing musical attribute that involves timbral detail at various time-scales. In this application, the swarm flies above an image of an actual textile, cutting away tiles of texture which are rendered as sound.

  12:00   Evolutionary Art
Penousal Machado (UCoim)

Apresentação

Ao olharmos para a natureza não podemos deixar de nos espantar com a diversidade e beleza de formas resultantes da evolução natural. Ao longo dos anos a evolução gerou uma enorme variedade de soluções inovadoras para o problema da sobrevivência. A adequação destas soluções permite classificar a evolução como um processo altamente criativo.

Sendo a fonte da criatividade natural, a evolução tornou-se também inspiração para a criatividade artificial. O recurso a técnicas de computação evolucionária para o desenvolvimento de sistemas criativos é uma área de investigação nova e excitante.

Existe um interesse crescente no seu uso para o desenvolvimento de aplicações nas áreas da arte visual, música, design, arquitectura, animação, etc.

Nesta palestra apresenta-se uma síntese do estado da arte na área da Arte e Música Evolucionária, fornecendo-se exemplos de aplicações, identificando-se virtudes e limitações dos sistemas actuais, e indicando-se direcções para investigação futura.

  12:30   Intervalo para almoço
Melhores Trabalhos de Opção III
      Chair: João Miguel Fernandes
  14:00   Solver para optimização global sem derivadas
Rodolfo Carvalhido
  14:25   Alocação Adaptativa de Recursos: Implementação numa Plataforma Distribuída
João Ricardo Mota e Rui Jorge Lameiro

Apresentação (pdf)   Apresentação (OOo)

  14:50   Iluminação global dinâmica em tempo real
João Paulo Barbosa, Cupertino Miranda e Patrick Machado

Apresentação   Animação

  15:15   Sistema de Suporte à Actividade Docente do GSD
Luís Miguel Silva, António Pereira e Ricardo Alves

Apresentação

  15:40   Virtualização e alta disponibilidade no gil
Luciano Rocha e Nuno Carvalho

Apresentação

  16:30   WebPaper
 

 

Quarta feira, 2 de Março 
Sistemas de Informação Geográfica
      Chair: Jorge Rocha
  09:00   Sistema Municipal de Informação Georeferenciada da Câmara Municipal de Matosinhos
Elsa Severino
  09:45   Aplicações Hidroinformáticas utilizadas no estudo e gestão de Recursos Hídricos
José Luís Pinho (DECUM)

A hidroinformática constitui um domínio científico recente que explora a interacção entre a modelação matemática e as tecnologias de informação e comunicação, no sentido de proporcionar a sua aplicação na resolução de problemas relacionados com sistemas hídricos. Apresenta-se um ambiente hidroinformático vocacionado para a resolução de problemas ambientais de sistemas hídricos. Este ambiente inclui uma componente que permite a organização e tratamento da informação, uma componente constituída por modelos matemáticos hidrodinâmicos e de qualidade da água e, finalmente, uma componente formada por um conjunto de ferramentas que permite realizar as tarefas de análise, visualização e edição de resultados.

  10:30   Coffee Break
  11:00   A Informação Geográfica do Instituto Geográfico do Exército na Web
Major Paulo Martins (Instituto Geográfico do Exército)

Apresentação

O projecto DIGINI (Disponibilização de Informação Geográfica pela INternet e Intranet), está a decorrer desde Abril de 2004 no Centro de Desenvolvimento e Gestão da Informação (CDGI). O projecto em curso veio possibilitar ao IGeoE dispor de uma base de dados (BD) contínua de todo o Território Nacional integrando os produtos por si produzidos. A arquitectura foi implementada de forma faseada, modular e escalável, permitindo que no futuro possa ser complementada com funcionalidades adicionais. Destas funcionalidades destacam-se a possibilidade de apoio ao trabalho de campo, a produção cartográfica, a disponibilização e transacção (comercial e/ou gratuita) de informação na Internet e Intranet. A Fase I, desenvolvida em parceria com a ESRI Portugal e concluída em Setembro de 2004, consiste na disponibilização de Informação na Internet, para o público em geral. A Fase II, a iniciar em Fevereiro de 2005, na disponibilização de Informação na Intranet para as Forças Armadas.

  11:45   SIGIMI - Sistema de Informação Geografica dos Impostos sobre o Património
Graciosa Delgado e Gabriela Pinto (DGITA - Min. das Finanças)
O Sistema de Informação Geografica dos Impostos sobre o Património foi desenvolvido no âmbito da Reforma da Tributaçãop do Património e tem como principal objectivo a avaliação de prédios urbanos dum modo simples e objectivo. Permite ainda a associação da informação alfanumérica e geográfica nas Cadernetas Prediais.
  12:30   Intervalo para almoço
Computação Paralela
      Chair: Alberto Proença
ITPeers
  14:30   Automatic improvement of parallel programs performance
Emilio Luque (UAB)
Performance is a key issue in the development of parallel/distributed applications. The main goal of these applications is to solve the considered problem as fast as possible utilizing a certain minimum of parallel system capacities. Therefore, developers must optimize these applications if they are to fulfill the promise of high performance computation. To improve performance, programmers search for bottlenecks by analyzing application behavior, finding problems and solving them by changing the source code. These tasks are especially difficult for non-expert programmers. Current approaches require developers to perform optimizations manually and to have a high degree of experience. Moreover, applications may be executed in dynamic environments. Therefore, it is necessary to provide tools that automatically carry out the optimization process by adapting application execution to changing conditions. This talk introduces the static approach based on the "Kappa Pi" tool and the dynamic tuning approach describing the environment MATE (Monitoring, Analysis and Tuning Environment).
  15:15   Introduction to Grid Computing
Jennifer Schopf

Grid computing is the use of shared resources for coordinated problem solving between multiple sites or administrative domains. Grid computing enables software applications to integrate instruments, displays, computation, and information in a straight-forward way using standard tools. This paradigm has become common in many application communities that use distributed resources in a coordinated manner.

This talk will give a high level over view of what is involved in Grid computing from an application scientist's point of view. We will also briefly describe the Globus Toolkit, the de facto standard software for using Grids. Several examples will be drawn from the several science communities to emphasize current use in international projects.

  16:00   Coffee Break
Microsoft
  16:30   Allocating a Timeshared Resource: An Application to Grid Computing
Alan Frisch (Artificial Intelligence Group, Dept of Computer Science, University of York)

Effective use of the grid will require efficient methods to solve a variety of combinatorial problems such as resource allocation, configuration and scheduling. This talk considers the allocation of a divisable resource such as bandwidth. Given requests for quantities of the resource, each with a price, the task is to accept a subset of the requests that can be fulfilled and maximises revenue. This talk presents methods for solving realistic instances of this problem.

  17:15   How to Build a Highly Available Cluster using Free Software
Karl Kopper

Apresentação

An overview of the steps used to build a highly available cluster that is capable of supporting mission critical applications using Linux and open source (free) software. Topics discussed include: cluster fundamentals, design considerations, performance issues, and best practices for maintenance and monitoring. This talk will focus on the fundamental issues that every cluster architect must face when designing and building an enterprise-class cluster.

  18:00   Sessão de Encerramento
 
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