Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa à adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento nº 67 da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas relativo à homologação dos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Na sequência da Decisão 97/836/CE do Conselho, de 27 de Novembro de 1997, a CE tornou-se parte contratante no acordo revisto de 1958 da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas (CEE/NU) em 24 de Março de 1998 e aderiu a 78 regulamentos em anexo a esse Acordo.

O nº 3 do artigo 3º desta decisão afirma, nomeadamente, que a Comunidade pode decidir aplicar um regulamento a que não tenha aderido no momento da sua adesão ao acordo revisto quando o Conselho, após parecer favorável do Parlamento Europeu, tiver aprovado esse regulamento por maioria qualificada.

Por ocasião da 116ª reunião do "Grupo de Trabalho sobre a Construção de Veículos" da CEE/NU, foi aprovada uma alteração ao Regulamento nº 67 relativo à homologação dos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão. Este regulamento não consta da lista de regulamentos reconhecidos pela CE que figura no Anexo II da Decisão 97/836/CE.

O Regulamento nº 67, na sua nova redacção, destina-se, nomeadamente, a eliminar os entraves técnicos ao comércio dos veículos a motor entre as Partes Contratantes, assegurando simultaneamente um elevado grau de segurança e de protecção do ambiente. Convém recordar que a CE só poderá aderir ao Regulamento nº 67 alterado se a alteração entrar efectivamente em vigor na data ou datas que nele foram especificadas. Está também previsto que este regulamento será integrado no sistema de homologação dos veículos a motor, completando assim a legislação em vigor na Comunidade.

Sublinhe-se que a CE adoptará a sua decisão quanto à adesão ao referido regulamento com base nos documentos disponíveis nas línguas oficiais da CEE/NU (francês, inglês e russo). É por esta razão que o texto do projecto de regulamento figura em anexo apenas nas versões francesa e inglesa.

No entanto, nos termos do disposto no nº 5 do artigo 4º da Decisão 97/836/CE, o regulamento será publicado no Jornal Oficial em todas as línguas oficiais das Comunidades antes da sua entrada em vigor.

2. Conteúdo da proposta de decisão

A proposta de decisão tem como objectivo permitir que a Comunidade adira ao Regulamento nº 67 da CEE/NU relativo à homologação dos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão.

***

Proposta de

DECISÃO DO CONSELHO

relativa à adesão da Comunidade Europeia ao Regulamento nº 67 da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas relativo à homologação dos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão

O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta a Decisão 97/836/CE do Conselho, de 27 de Novembro de 1997, relativa à adesão da Comunidade Europeia ao Acordo da Comissão Económica para a Europa da Organização das Nações Unidas relativo à adopção de prescrições técnicas uniformes aplicáveis aos veículos de rodas, aos equipamentos e às peças susceptíveis de serem montados ou utilizados num veículo de rodas e às condições de reconhecimento recíproco das homologações emitidas em conformidade com essas prescrições (1) (Acordo revisto de 1958) e, nomeadamente, o nº 3 do seu artigo 3º e nº 2, segundo travessão, do seu artigo 4º,

(1) JO L 346 de 17.12.1997, p. 78.

Tendo em conta a proposta da Comissão (2),

(2) JO C

Tendo em conta o parecer conforme do Parlamento Europeu, (3)

(3) JO C

(1) Considerando que o Regulamento nº 67 alterado relativo à homologação dos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão eliminará os entraves técnicos ao comércio dos veículos a motor entre as Partes Contratantes no que diz respeito aos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão; que as prescrições uniformes desse regulamento garantem um elevado nível de segurança e de protecção do ambiente;

(2) Considerando que o Regulamento nº 67 alterado foi notificado às Partes Contratantes e entrará em vigor para todas as Partes Contratantes que não tenham notificado o seu desacordo, na data ou datas que tenham sido especificadas, como regulamento que figura em anexo ao Acordo revisto de 1958;

(3) Considerando que este regulamento deve ser incorporado no sistema de homologação de veículos e completa, assim, a legislação em vigor na Comunidade,

DECIDE:

A Comunidade Europeia adere ao Regulamento nº 67 da CEE/NU relativo à homologação dos equipamentos especiais dos automóveis que utilizam gás de petróleo liquefeito no seu sistema de propulsão, tal como alterado e notificado às Partes Contratantes (4), na medida em que a alteração entre em vigor na data ou datas nele especificadas.

(4) Conforme o documento TRANS/WP.29/R. 808/Rev.2 da CEE/NU.

Feito em Bruxelas, em

Pelo Conselho

O Presidente

ANNEXE

(FR)

1. DOMAINE D'APPLICATION

Le présent Règlement s'applique :

1.1 Première partie : A l'homologation des équipements spéciaux pour l'alimentation du moteur en gaz de pétrole liquéfiés sur les véhicules;

1.2 Deuxième partie : A l'homologation des véhicules munis d'un équipement spécial permettant l'alimentation du moteur en gaz de pétrole liquéfiés en ce qui concerne l'installation de cet équipement.

2. DEFINITION ET CLASSIFICATION DES ORGANES

Les organes de l'équipement GPL destinés à être utilisés sur les véhicules doivent être classés en fonction de leur pression maximale de fonctionnement et de leur fonction conformément au diagramme de la figure 1.

Classe 1 Eléments à haute pression, y compris les tuyauteries et raccords, contenant du GPL liquide à sa pression de vapeur ou à une pression de vapeur supérieure pouvant aller jusqu'à 3 000 kPa.

Classe 2 Eléments à basse pression, y compris les tuyauteries et raccords, contenant du GPL en phase vapeur à une pression maximale de fonctionnement inférieure à 450 kPa et supérieure à 20 kPa au dessus de la pression atmosphérique.

Classe 2A Eléments à basse pression pour une gamme de pression limitée, y compris les tuyauteries et raccords, contenant du GPL en phase vapeur à une pression maximale de fonctionnement inférieure à 120 kPa et supérieure à 20 kPa au dessus de la pression atmosphérique.

Classe 3 Vannes d'arrêt et soupapes de surpression opérant en phase liquide.

Les organes de l'équipement GPL conçus pour une pression maximale de fonctionnement inférieure à 20 kPa au dessus de la pression atmosphérique ne sont pas soumis aux dispositions du présent Règlement.

Dans le présent Règlement, on entend :

Un organe peut se composer de plusieurs pièces, chacune étant classée individuellement du point de vue de sa pression maximale de fonctionnement et de sa fonction.

2.1. Par "pression", la pression relative par rapport à la pression atmosphérique, sauf indication contraire;

2.1.1 Par "pression en service", pression fixée à une température uniforme de gaz de 15 C

2.1.2 Par "pression d'épreuve", pression à laquelle un organe est soumis au cours de l'essai d'homologation

2.1.3 Par "pression de travail", la pression maximale pour laquelle l'organe est conçu et sur la base de laquelle son existence est déterminée

2.1.4 Par "pression de fonctionnement", la pression dans les conditions normales de fonctionnement;

2.1.5 Par "pression maximale de fonctionnement", la pression maximale pouvant être atteinte dans un organe au cours du fonctionnement;

2.1.6 Par "pression de classement", la pression maximale de fonctionnement autorisée dans un organe selon sa classe.

2.2 Par "équipement spécial GPL" :

a) le réservoir,

b) les accessoires fixés au réservoir,

c) le vaporiseur/détendeur,

d) la vanne d'arrêt,

e) le dispositif injecteur de gaz, ou l'injecteur, ou le mélangeur de gaz,

f) le doseur de gaz, qui peut être un organe distinct, ou être combiné avec le dispositif d'injection de gaz,

g) les flexibles,

h) l'embout de remplissage,

i) le clapet antiretour,

k) le filtre à GPL,

o) le module de commande électronique

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Figure 1 : Diagramme de classement des organes en fonction de la pression maximale de fonctionnement et de la fonction

2.3 Par "réservoir à GPL", tout récipient utilisé pour le stockage de gaz de pétrole liquéfiés;

2.3.1 Le réservoir peut être :

i) soit un récipient normal à corps cylindrique, ayant deux fonds bombés de profil soit "en anse de panier", soit semi-elliptique, et comportant les orifices requis;

ii) soit un récipient spécial autre qu'un récipient cylindrique normal. Les caractéristiques dimensionnelles des récipients sont indiquées à l'annexe 10, appendice 5;

2.4 Par "type de réservoir", des réservoirs qui ne diffèrent pas entre eux en ce qui concerne les caractéristiques dimensionnelles prescrites à l'annexe 10;

2.5 Par "accessoires fixés au réservoir", les organes suivants, qui peuvent soit être indépendants soit être combinés :

a) limiteur de remplissage à 80%

b) jauge de niveau

c) soupape de sûreté

d) vanne d'isolement télécommandée avec limiteur de débit

f) polyvanne

h) ligne d'alimentation électrique

j) dispositif de surpression

2.5.1 "limiteur de remplissage à 80 %", dispositif limitant le remplissage à 80 % au maximum de la capacité du réservoir,

2.5.2 "jauge de niveau", dispositif permettant de vérifier le niveau de liquide dans le réservoir,

2.5.3 "soupape de sûreté", dispositif permettant de limiter la remontée de pression dans le réservoir,

2.5.3.1 Par "dispositif de surpression", un dispositif visant à empêcher le réservoir d'exploser en cas d'incendie, par une mise à l'atmosphère du GPL qui y est contenu,

2.5.4 Par "vanne d'isolement télécommandée avec limiteur de débit", un dispositif qui permet d'établir ou de couper l'alimentation en GPL du vaporiseur/détendeur; la vanne est commandée à distance par le module de commande électronique; lorsque le moteur du véhicule est à l'arrêt, elle est fermée; le limiteur de débit est destiné à éviter un débit excessif de GPL;

2.5.5 Par "pompe à GPL", un dispositif assurant l'alimentation du moteur en GPL liquide par accroissement de la pression de sortie du réservoir;

2.5.6 Par "poly-vanne", un dispositif comprenant tout ou partie des accessoires, mentionnés aux paragraphes 2.5.1 à 2.5.3 et 2.5.8 ;

2.5.7 "capot étanche", dispositif visant à protéger les accessoires et à évacuer toute fuite à l'air libre ;

2.5.8 "ligne d'alimentation électrique" (pompe à GPL / actionneurs / capteur de niveau du carburant ;

2.5.9 Par "clapet antiretour", un dispositif laissant s'écouler le GPL liquide dans un sens et l'empêchant de s'écouler dans le sens opposé;

2.6 Par "vaporiseur", un dispositif permettant la vaporisation du GPL (passage de l'état liquide à l'état gazeux);

2.7 Par "détendeur", un dispositif permettant d'abaisser et de réguler la pression du GPL;

2.8 Par "vanne d'arrêt", un dispositif permettant de couper le débit de GPL;

2.9 Par "soupape de surpression sur la tuyauterie de gaz", un dispositif limitant la pression maximale dans les tuyauteries à une valeur prédéterminée;

2.10 Par "dispositif d'injection du gaz ou injecteur ou mélangeur", un dispositif qui sert à introduire le GPL liquide ou vaporisé dans le moteur;

2.11 Par "doseur de gaz", un dispositif qui dose et/ou distribue le gaz au moteur, et qui peut être soit combiné avec le dispositif d'injection de gaz, soit indépendant;

2.12 Par "module de commande électronique", un dispositif qui contrôle la demande de GPL du moteur et qui coupe automatiquement la tension aux vannes d'arrêt du système d'alimentation en GPL s'il y a rupture d'un tuyau d'alimentation due à un accident, ou si le moteur vient de caler;

2.13 Par "capteur de pression ou de température", un dispositif qui mesure la pression ou la température;

2.14 Par "filtre à GPL", un dispositif qui filtre le GPL, et qui peut être intégré à d'autres organes;

2.15 Par "flexibles", des tuyaux souples permettant de transporter le GPL, sous forme liquide ou sous forme gazeuse, à différentes pressions, d'un point à un autre;

2.16 Par "dispositif de remplissage", un dispositif permettant de remplir le réservoir; celui-ci peut former un ensemble intégré avec le limiteur de remplissage à 80 %, ou être un embout de remplissage à distance placé à l'extérieur du véhicule;

2.18 Par "rampe d'alimentation", un tuyau ou un conduit reliant les injecteurs;

2.19 Par "gaz de pétrole liquéfié (GPL)", tout produit composé essentiellement des hydrocarbures suivants : propane, propène (propylène), butane normal, isobutane, isobutylène, butène (butylène) et éthane.

PREMIERE PARTIE

HOMOLOGATION DE L'EQUIPEMENT SPECIAL POUR L'ALIMENTATION

3. DEMANDE D'HOMOLOGATION

3.1 La demande d'homologation de l'équipement spécial est présentée par le détenteur de la marque de fabrique ou de commerce ou par son mandataire accrédité.

3.2 Elle doit être accompagnée des pièces suivantes, en triple exemplaire, et des renseignements mentionnés ci-après :

3.2.1 description détaillée du type d'équipement spécial (spécifié à l'annexe 1),

3.2.2 schéma de l'équipement spécial, suffisamment détaillé et à une échelle appropriée,

4.1 Tous les organes présentés à l'homologation doivent porter la marque de fabrique ou de commerce du fabricant ainsi que l'indication de type et, en outre, pour les organes autres que métalliques, le mois et l'année de fabrication; ce marquage doit être bien lisible et indélébile.

4.2 Chaque élément de l'équipement doit comporter un emplacement de dimension suffisante pour pouvoir recevoir la marque d'homologation et la classe de l'organe (voir annexe 2A).Cet emplacement doit être indiqué sur les schémas mentionnés au paragraphe 3.2.2 ci-dessus.

4.3 Chaque réservoir doit aussi porter une plaque signalétique soudée, sur laquelle sont apposées de manière bien lisible et indélébile les indications suivantes :

a) le numéro de série;

c) la marque "GPL";

e) l'année et le mois d'homologation (par exemple, 99/01);

g) l'inscription "POMPE INTERIEURE" et le numéro d'identification de la pompe lorsqu'une pompe est montée à l'intérieur du réservoir.

5. HOMOLOGATION

5.1 Lorsque les échantillons d'équipement présentés à l'homologation satisfont aux prescriptions des paragraphes 6.1 à 6.13 du présent Règlement, l'homologation de ce type d'équipement est accordée.

5.4.1 D'un cercle entourant la lettre "E" suivie du numéro distinctif du pays qui a accordé l'homologation 1/;

1/ 1 pour la République fédérale d'Allemagne, 2 pour la France, 3 pour l'Italie, 4 pour les Pays-Bas, 5 pour la Suède, 6 pour la Belgique, 7 pour la Hongrie, 8 pour la République tchèque, 9 pour l'Espagne, 10 pour la Yougoslavie, 11 pour le Royaume-Uni, 12 pour l'Autriche, 13 pour le Luxembourg, 14 pour la Suisse, 15 (vacant), 16 pour la Norvège, 17 pour la Finlande, 18 pour le Danemark, 19 pour la Roumanie, 20 pour la Pologne, 21 pour le Portugal, 22 pour la Fédération de Russie, 23 pour la Grèce, 24 (vacant), 25 pour la Croatie, 26 pour la Slovénie, 27 pour la Slovaquie, 28 pour le Bélarus, 29 pour l'Estonie, 30-36 (vacants) et 37 pour la Turquie. Les chiffres suivants seront attribués à d'autres pays selon l'ordre chronologique de leur ratification de l'Accord concernant l'adoption de conditions uniformes d'homologation et la reconnaissance réciproque de l'homologation des équipements et pièces des véhicules à moteur ou de leur adhésion à cet Accord et les chiffres ainsi attribués sont communiqués par le Secrétaire général de l'ONU aux Parties contractantes à l'Accord.

5.4.2 Du numéro du présent Règlement, suivi de la lettre "R", d'un tiret et du numéro d'homologation, placés à la droite du cercle mentionné au paragraphe 5.4.1. Ce numéro est le numéro attribué au type du composant, figurant sur la fiche d'homologation (voir le paragraphe 5.2 et l'annexe 2B); ses deux premiers chiffres indiquent le numéro de la plus récente série d'amendements incorporée au présent Règlement.

5.5 La marque d'homologation doit être bien lisible et indélébile.

5.6 L'annexe 2A donne un exemple de la marque d'homologation.

6. SPECIFICATIONS APPLICABLES AUX DIVERS ORGANES DE L'EQUIPEMENT GPL

6.1 Prescriptions générales

L'équipement GPL du véhicule doit fonctionner de manière correcte et sûre.

Les matériaux de l'équipement qui sont en contact avec le GPL doivent être compatibles avec ce dernier.

Les parties de l'équipement dont le fonctionnement correct et sûr risque d'être compromis par le contact avec le GPL, les hautes pressions ou les vibrations doivent être soumises aux épreuves applicables décrites dans les annexes au présent Règlement. En particulier, il doit être satisfait aux dispositions des paragraphes 6.2 à 6.13.

L'équipement GPL homologué selon le présent Règlement doit satisfaire aux prescriptions de compatibilité électromagnétique énoncées dans la directive 95/54/CEE ou dans un règlement équivalent.

6.2 Prescriptions relatives aux réservoirs

Les réservoirs à GPL doivent être couverts par une homologation de type délivrée conformément aux dispositions de l'annexe 10 au présent Règlement.

6.3 Prescriptions relatives aux accessoires fixés au réservoir

6.3.1 Le réservoir doit être équipé des accessoires suivants, qui peuvent être soit indépendants soit combinés (poly-vanne) :

6.3.1.1 limiteur de remplissage à 80 %;

6.3.1.2 jauge de niveau;

6.3.1.3 soupape de sûreté;

6.3.1.4 vanne d'isolement télécommandée avec limiteur de débit.

6.3.2 Le réservoir peut être muni si nécessaire d'un capot étanche au gaz.

6.3.3 Le réservoir peut être muni d'une ligne d'alimentation électrique pour le raccordement des actionneurs et de la pompe à GPL.

6.3.4 Le réservoir peut être muni d'une pompe à GPL montée à l'intérieur du réservoir.

6.3.5 Le réservoir peut être muni d'un clapet antiretour.

6.3.6 Le réservoir doit être équipé d'un dispositif de surpression.

a)un bouchon fusible (déclenché par la température), ou

c)une combinaison des deux dispositifs précités, ou

Les autres organes doivent être couverts par une homologation de type délivrée conformément aux dispositions énoncées dans les annexes indiquées dans le tableau 1 ci-dessous.

>POSIÇÃO NUMA TABELA>

2/ Ne s'applique que si l'actionneur du doseur n'est pas intégré au dispositif d'injection de gaz.

6.14.1.4 Si le limiteur ne comprend pas de flotteur, il ne doit pas être possible de continuer le remplissage, après fermeture, à un débit supérieur à 500 cm3/minute.

6.14.1.5 Le dispositif doit porter une marque permanente indiquant le type de réservoir pour lequel il a été conçu, le diamètre et l'angle ainsi que, le cas échéant, les modalités de montage.

6.14.2 Les dispositifs fonctionnant électriquement et contenant du GPL doivent, pour empêcher, en cas de rupture de l'organe, la présence d'étincelles électriques à la ligne de rupture :

i) être isolés de manière telle qu'aucun courant ne passe par les éléments contenant du GPL;

ii) la partie sous tension du dispositif doit être isolée :

- du réservoir, pour la pompe à GPL.

La résistance d'isolement doit être supérieure à 10 M*.

6.14.8 Dispositions concernant la soupape de sûreté.

6.14.8.1 La soupape de sûreté doit être montée à l'intérieur du réservoir sur la phase gazeuse.

A = surface extérieure du réservoir en m2.

Les résultats des essais de débit doivent être corrigés pour correspondre aux conditions normales : pression atmosphérique de 3 000 kPa et température de 15 C ;

Si une soupape de sûreté est considérée comme un dispositif de surpression (PRD), son débit doit être d'au moins 17,7 m3/min. normalisés ;

6.14.8.4 L'étanchéité interne de la soupape de sûreté doit être assurée jusqu'à 2 300 kPa.

A : surface extérieure du réservoir en m2

Les résultats des essais de débit doivent être corrigés pour correspondre aux conditions normales : pression atmosphérique de 200 kPa (abs) et température de 15 C ;

A un niveau minimal de carburant, auquel le moteur fonctionne toujours, l'accumulation de chaleur par la pompe ne doit jamais provoquer l'ouverture de la soupape de sûreté.

6.14.10 Prescriptions relatives au dispositif de remplissage

6.14.10.1 Le dispositif de remplissage doit comporter au moins un clapet antiretour étanche.

6.14.10.2 Le dispositif de remplissage doit être protégé par un bouchon contre la contamination.

6.14.10.3 La forme et les dimensions de l'embout du dispositif de remplissage doivent correspondre aux indications des figures de l'annexe 9. L'embout de remplissage présenté à la figure 3 n'est utilisable que pour les véhicules à moteur des catégories M2, M3, N2, N3 et M1 d'une masse totale > 3 500 kg */.

6.14.13.2 Dispositions relatives au limiteur de débit

6.14.13.2.1 Le limiteur de débit doit être monté à l'intérieur du réservoir.

6.14.13.2.2 Le limiteur de débit doit être muni d'une conduite de dérivation pour l'égalisation des pressions.

6.14.13.2.3 Le limiteur de débit doit se fermer pour une différence de pression amont-aval de 90 kPa. Dans ces conditions, le débit ne doit pas dépasser 8 000 cm3/min.

6.14.13.2.4 Lorsque le limiteur de débit est en position fermée, le débit par la conduite de dérivation ne doit pas dépasser 500 cm3/min. pour une différence de pression de 700 kPa.

7. MODIFICATION D'UN TYPE D'EQUIPEMENT GPL ET EXTENSION DE L'HOMOLOGATION

7.1 Toute modification d'un type d'équipement GPL doit être portée à la connaissance du service administratif qui a accordé l'homologation de type. Celui-ci peut alors :

7.3 ci-dessus.

7.3 L'autorité compétente qui délivre l'extension d'homologation attribue un numéro d'ordre à chaque fiche de communication établie pour cette extension.

8. (Non utilisé)

9. CONFORMITE DE LA PRODUCTION

Les modalités de contrôle de la conformité de la production sont celles définies à l'appendice 2 de l'Accord (E/ECE/324-E/ECE/TRANS/505/Rev.2), les prescriptions étant les suivantes :

9.1 Tout équipement homologué en application du présent Règlement doit être fabriqué de façon à être conforme au type homologué, c'est-à-dire satisfaire aux prescriptions du paragraphe 6 ci-dessus.

9.2 Pour vérifier que les prescriptions du paragraphe 9.1 sont respectées, des contrôles de qualité appropriés sont effectués.

9.5 En outre, chaque réservoir doit être testé à une pression minimale de 3 000 kPa conformément aux prescriptions du paragraphe 2.3 de l'annexe 10 au présent Règlement.

9.7 Dans le cas des réservoirs soudés, au minimum un réservoir par tranche de 200 et un réservoir pour toute fraction restante doivent être soumis au contrôle radiographique prévu au paragraphe 2.4.1 de l'annexe 10.

9.8 Au cours de la production, un réservoir par tranche de 200, et un réservoir pour toute fraction restante doivent être soumis aux épreuves mécaniques prescrites au paragraphe 2.1.2 de l'annexe 10.

10.1 L'homologation délivrée pour un type d'équipement en application du présent Règlement peut être retirée si les prescriptions du paragraphe 9 ci-dessus ne sont pas respectées.

14. DEFINITIONS

14.1 Aux fins de la deuxième partie du présent Règlement on entend :

14.1.1 Par "homologation d'un véhicule", l'homologation d'un type de véhicule en ce qui concerne l'installation de l'équipement spécial pour l'alimentation du moteur en gaz de pétrole liquéfiés;

14.1.2 Par "type de véhicule", un véhicule ou une famille de véhicules munis d'un équipement spécial pour l'alimentation du moteur en gaz de pétrole liquéfiés qui ne diffère pas du point de vue :

15. DEMANDE D'HOMOLOGATION

15.1 La demande d'homologation d'un type de véhicule relative à l'installation de l'équipement spécial pour l'alimentation du moteur au GPL doit être présentée par le constructeur du véhicule ou par son mandataire accrédité.

15.2 Elle doit être accompagnée des documents ci-après, en triple exemplaire : description du véhicule comprenant toutes les caractéristiques utiles telles qu'elles sont énumérées dans l'annexe 1 au présent Règlement.

15.3 Un véhicule représentatif du type à homologuer doit être présenté au service technique chargé des essais d'homologation.

16. HOMOLOGATION

16.1 Si le véhicule présenté à l'homologation en application du présent Règlement, muni de tout l'équipement spécial nécessaire pour l'alimentation du moteur en GPL, satisfait aux prescriptions du paragraphe 17 ci-dessous, l'homologation de type de ce véhicule est accordée.

**/ 1 pour l'Allemagne, 2 pour la France, 3 pour l'Italie, 4 pour les Pays-Bas, 5 pour la Suède, 6 pour la Belgique, 7 pour la Hongrie, 8 pour la République tchèque, 9 pour l'Espagne, 10 pour la Yougoslavie, 11 pour le Royaume-Uni, 12 pour l'Autriche, 13 pour le Luxembourg, 14 pour la Suisse, 15 (vacant), 16 pour la Norvège, 17 pour la Finlande, 18 pour le Danemark, 19 pour la Roumanie, 20 pour la Pologne, 21 pour le Portugal, 22 pour la Fédération de Russie, 23 pour la Grèce, 24 (vacant), 25 pour la Croatie, 26 pour la Slovénie, 27 pour la Slovaquie, 28 pour le Bélarus, 29 pour l'Estonie, 30-36 (vacants) et 37 pour la Turquie. Les chiffres suivants seront attribués à d'autres pays selon l'ordre chronologique de leur ratification de l'Accord concernant l'adoption de conditions uniformes d'homologation et la reconnaissance réciproque de l'homologation des équipements et pièces des véhicules à moteur ou de leur adhésion à cet Accord et les chiffres ainsi attribués sont communiqués par le Secrétaire général de l'ONU aux Parties contractantes à l'Accord.

16.4.2 Du numéro du présent Règlement, suivi de la lettre "R", d'un tiret, et du numéro d'homologation, placés à la droite du cercle mentionné au paragraphe 16.4.1.

16.5 Si le véhicule est conforme à un type de véhicule homologué conformément à un ou plusieurs autres règlements annexés à l'Accord dans le pays qui délivre l'homologation en application du présent Règlement, il n'est pas nécessaire de répéter le symbole mentionné au paragraphe 16.4.1; en pareil cas, les numéros de règlements et d'homologation et les symboles additionnels éventuels pour tous les règlements en vertu desquels l'homologation a été accordée dans le pays, doivent être disposés en colonnes verticales à droite du symbole précité au paragraphe 16.4.1.

16.6 La marque d'homologation doit être bien lisible et indélébile.

16.7 La marque d'homologation doit être placée sur la plaque signalétique du véhicule apposée par le fabricant ou à proximité de cette dernière.

16.8 Des exemples de marques d'homologation sont donnés à l'annexe 2C du présent Règlement.

17. PRESCRIPTIONS CONCERNANT L'INSTALLATION DE L'EQUIPEMENT SPECIAL POUR L'ALIMENTATION DU MOTEUR AU GPL

17.1 Prescriptions générales

17.1.1 L'équipement GPL tel qu'il est installé sur le véhicule doit fonctionner de manière telle que les pressions maximales de fonctionnement pour lesquelles il a été conçu et homologué ne puissent être dépassées.

17.1.2 Chaque partie de l'équipement doit être couverte par une homologation de type en tant qu'élément individuel, conformément à la première partie du présent Règlement.

17.1.3 Les matériaux utilisés dans l'équipement doivent être compatibles avec le GPL.

17.1.4 Tous les éléments de l'équipement doivent être convenablement fixés.

17.1.5 L'équipement GPL ne doit pas présenter de fuite.

17.1.6 L'équipement GPL doit être installé de telle manière qu'il soit le mieux possible protégé contre les détériorations dues par exemple au déplacement d'éléments du véhicule, aux chocs, à la poussière de la route ou aux opérations de chargement et déchargement des véhicules ou à des mouvements de la charge transportée.

17.1.7 Aucun accessoire ne doit être raccordé à l'équipement GPL, en dehors de ceux dont la présence est rigoureusement nécessaire pour le fonctionnement correct du moteur du véhicule.

17.1.7.1 Nonobstant les dispositions du paragraphe 17.1.8, les véhicules à moteur des catégories M2, M3, N2, N3 et M1 d'une masse maximale totale > 3 500 kg peuvent être munis d'un système de chauffage du compartiment des voyageurs raccordé à l'équipement GPL.

17.1.7.2 Le système de chauffage mentionné au paragraphe 17.1.7.1 peut être autorisé si le service technique chargé des essais d'homologation juge qu'il est suffisamment bien protégé et qu'il n'affecte pas le fonctionnement correct de l'équipement d'alimentation du moteur au GPL.

17.3.5 Les organes supplémentaires éventuellement nécessaires pour le fonctionnement optimal du moteur peuvent être installés dans la partie de l'équipement GPL où la pression est inférieure à 20 kPa.

17.4.1 Le réservoir doit être monté de manière permanente sur le véhicule. Il ne doit pas être installé dans le compartiment moteur.

17.4.3 Le réservoir doit être monté de manière qu'il n'y ait pas de contact métal contre métal sauf aux points d'ancrage permanents du réservoir.

17.4.7

véhicules des catégories M1 et N1 :

(b) 8 g horizontalement, selon un axe perpendiculaire au sens de la marche

véhicule des catégories M2 et N2 :

(b) 5 g horizontalement selon un axe perpendiculaire au sens de la marche

véhicules des catégories M3 et N3 :

(b) 5 g horizontalement, selon un axe perpendiculaire au sens de la marche.

L'essai pratiqué peut être remplacé par une méthode de calcul si son équivalence peut être prouvée par le demandeur de l'homologation à la satisfaction du service technique.

17.5 Autres prescriptions s'appliquant au réservoir

17.5.1 Si plusieurs réservoirs GPL sont raccordés à une seule tuyauterie d'alimentation, chaque réservoir doit être muni d'un clapet antiretour installée immédiatement en aval de la vanne d'isolement télécommandée et une soupape de sûreté doit être installée sur la tuyauterie d'alimentation du moteur en aval du clapet antiretour. Un système de filtrage adéquat doit être installé en amont des clapets antiretour pour empêcher leur encrassement.

17.5.2 La présence d'un clapet antiretour et d'une soupape de sûreté sur la tuyauterie n'est pas exigée si la vanne d'isolement télécommandée, en position fermée, peut résister à une pression vers l'amont supérieure à 500 kPa. Dans ce cas, la commande de la vanne d'isolement doit être conçue de telle manière qu'il soit impossible d'ouvrir plus d'une vanne à la fois. Le temps d'exécution nécessaire au basculement est limité à deux minutes.

17.6 Accessoires du réservoir

17.6.1 Vanne d'isolement télécommandée avec limiteur de débit

17.6.1.1 La vanne d'isolement télécommandée avec limiteur de débit doit être installée directement sur le réservoir, sans raccord intermédiaire.

17.6.1.2 La vanne d'isolement télécommandée avec limiteur de débit doit être commandée de telle manière que, quelle que soit la position de l'interrupteur d'allumage, elle soit automatiquement fermée lorsque le moteur ne tourne pas et le demeure tant qu'il en est ainsi.

17.6.2 Soupape de surpression à ressort dans le réservoir

17.6.2.1 La soupape de surpression à ressort doit être montée dans le réservoir de telle manière qu'elle soit raccordée à la phase vapeur et qu'elle puisse évacuer les gaz dans l'atmosphère extérieure. Cette évacuation peut se faire dans le capot étanche si celui-ci satisfait aux dispositions du paragraphe 17.6.5.

17.8 Raccords à gaz entre les organes de l'équipement GPL

ii) la tuyauterie rigide ou flexible allant jusqu'à l'embout de remplissage, si celle-ci est protégée par un conduit résistant au GPL et évacuant directement dans l'atmosphère tout gaz s'échappant.

17.8.8.2 Les dispositions du paragraphe 17.8.8 et du paragraphe 17.8.8.1 ne s'appliquent pas aux véhicules des catégories M2 ou M3 si les tuyauteries rigides ou flexibles et les autres tuyaux passent dans un conduit en matériau résistant au GPL, dont l'extrémité est mise à l'atmosphère au point le plus bas.

17.9 Vanne d'arrêt télécommandée

17.9.1 Une vanne d'arrêt télécommandée doit être montée dans la tuyauterie de gaz entre le réservoir à GPL et le détendeur/vaporiseur, le plus près possible de ce dernier.

17.9.2 La vanne d'arrêt télécommandée peut être incorporée au détendeur/vaporiseur.

17.9.3 Nonobstant les dispositions du paragraphe 17.9.1, la vanne d'arrêt télécommandée peut être installée en un endroit du compartiment moteur déterminé par le fabricant de l'équipement GPL, s'il existe un système de retour du carburant entre le détendeur et le réservoir à GPL.

17.9.4 La vanne d'arrêt télécommandée doit être installée de telle manière que l'alimentation en GPL soit coupée en même temps que l'allumage du moteur, ou lorsque le véhicule est équipé pour utiliser aussi un autre carburant, lorsque c'est ce dernier mode d'alimentation qui est choisi. Un retard de 2 secondes est autorisé pour le diagnostic.

17.10 Embout de remplissage

17.10.1 L'embout de remplissage doit être immobilisé en rotation et doit être protégé contre la poussière et l'eau.

17.10.2 Lorsque le réservoir est installé dans le compartiment des passagers ou dans un compartiment à bagage fermé, l'embout de remplissage doit être situé à l'extérieur du véhicule.

17.11 Système de sélection du carburant et installation électrique

17.11.4 Les câbles électriques doivent être efficacement protégés contre les détériorations. Les connexions électriques situées dans le coffre et le compartiment voyageurs doivent satisfaire à la classe d'isolement IP 40 selon la norme CEI 529. Toutes les autres connexions électriques doivent satisfaire à la classe d'isolement IP 54 selon la norme CEI 529.

17.11.5 Les véhicules polycarburants doivent être munis d'un système de sélection du carburant empêchant que le moteur puisse à aucun moment être alimenté avec plus d'un carburant à la fois. Un bref délai d'exécution est autorisé pour permettre le basculement.

17.11.6 Nonobstant les dispositions du paragraphe 17.11.5, dans le cas de moteurs à alimentation bicarburants commandée par le conducteur, l'alimentation par plus d'un carburant est admise.

18.1 Tout véhicule homologué en vertu du présent Règlement doit être fabriqué de manière à être conforme au type homologué, c'est-à-dire satisfaire aux prescriptions énoncées au paragraphe 17 ci-dessus.

18.2 Pour vérifier que les prescriptions du paragraphe 18.1 ci-dessus sont respectées, il doit être effectué des contrôles appropriés de la production.

19. SANCTIONS POUR NON-CONFORMITE DE LA PRODUCTION

19.1 L'homologation délivrée pour un type de véhicule en application du présent Règlement peut être retirée si les prescriptions du paragraphe 18 ci-dessus ne sont pas respectées.

20.1.1 soit considérer que les modifications qui ont été faites ne risquent pas d'avoir d'influence défavorable réelle et qu'en tous les cas le véhicule continue de satisfaire aux prescriptions;

20.1.2 soit exiger un nouveau procès-verbal d'essais du service technique.

20.2 La confirmation ou le refus d'homologation, avec indications des modifications, est notifié aux Parties contractantes à l'Accord de 1958 appliquant le présent Règlement par la procédure décrite au paragraphe 16.3 ci-dessus.

20.3 L'autorité compétente qui délivre l'extension d'homologation attribue un numéro d'ordre à la fiche de notification établie pour cette extension, et elle en informe les autres Parties à l'Accord de 1958 appliquant le présent Règlement au moyen d'une fiche de notification conforme au modèle de l'annexe 2D du présent Règlement.

21. ARRET DEFINITIF DE LA PRODUCTION

Si le titulaire de l'homologation arrête définitivement la fabrication d'un type de véhicule homologué en vertu du présent Règlement, il doit en informer l'autorité qui a délivré l'homologation, laquelle à son tour en avisera les autres Parties à l'Accord de 1958 appliquant le présent Règlement, au moyen d'une fiche de notification conforme au modèle de l'annexe 2D du présent Règlement.

22. NOMS ET ADRESSES DES SERVICES TECHNIQUES CHARGES DES ESSAIS D'HOMOLOGATION ET DES SERVICES ADMINISTRATIFS

Les Parties à l'Accord de 1958 appliquant le présent Règlement doivent communiquer au Secrétariat de l'Organisation des Nations Unies les noms et adresses des services techniques chargés des essais d'homologation et ceux des services administratifs qui délivrent l'homologation et auxquels doivent être envoyées les fiches de notification, d'homologation, d'extension, de refus ou de retrait d'homologation émises dans les autres pays.

1.2.4.5.8.8 Ligne d'alimentation électrique(pompe à GPL/actionneurs) :

1.2.4.5.8.8.1 Marque(s) :

1.2.4.5.8.8.2 Type(s) :

1.2.4.5.8.8.3 Schémas :

1.2.4.5.9 Pompe à GPL: oui/non 1/

1.2.4.5.9.1 Marque(s) :

1.2.4.5.9.2 Type(s) :

1.2.4.5.9.3 Pompe montée dans le réservoir : oui/non 1/

1.2.4.5.9.4 Pression(s) de fonctionnement 2/ : kPa

1.2.4.5.10 Vanne d'arrêt/clapet antiretour/soupape de surpression sur la tuyauterie: oui/non 1/

1.2.4.5.10.1 Marque(s) :

1.2.4.5.10.2 Type(s) :

1.2.4.5.10.3 Description et schémas :

1.2.4.5.10.4 Pression(s) de fonctionnement 2/ : kPa

1.2.4.5.11 Embout de remplissage à distance 1/ :

1.2.4.5.11.1 Marque(s) :

1.2.4.5.11.2 Type(s) :

1.2.4.5.11.3 Description et schémas :

1.2.4.5.12 Flexibles/tuyaux rigides :

1.2.4.5.12.1 Marque(s) :

1.2.4.5.12.2 Type(s) :

1.2.4.5.12.3 Description :

1.2.4.5.12.4 Pression(s) de fonctionnement 2/ : kPa

1.2.4.5.13 Capteur(s) de température et de pression 1/ :

1.2.4.5.13.1 Marque(s) :

1.2.4.5.13.2 Type(s) :

1.2.4.5.13.3 Description :

1.2.4.5.13.4 Pression(s) de fonctionnement 2/ : kPa

1.2.4.5.14 Filtre(s) à GPL 1/ :

1.2.4.5.14.1 Marque(s) :

1.2.4.5.14.2 Type(s) :

1.2.4.5.14.3 Description :

1.2.4.5.14.4 Pression(s) de fonctionnement 2/ : kPa

1.2.4.5.15 Raccord(s) de service (véhicules monocarburant sans système de mobilité minimale) 1/:

1.2.4.5.15.1 Marque(s) :

1.2.4.5.15.2 Type(s) :

1.2.4.5.15.3 Description et schémas de l'installation :

1.2.4.5.16 Equipement de chauffage alimenté par l'équipement GPL: oui/non 1/

1.2.4.5.16.1 Marque(s) :

1.2.4.5.16.2 Type(s) :

1.2.4.5.16.3 Description et schéma de l'installation :

1.2.4.5.17 Rampe d'alimentation 1/:

1.2.4.5.17.1 Marque(s) :

1.2.4.5.17.3 Description et schéma de l'installation :

1.2.4.5.17.4 Pression(s) de fonctionnement 2/ : kPa

1.2.4.5.18.2 Configuration pratique du système (circuits électriques, circuits à dépression, tuyauteries d'équilibrage, etc)

1.2.4.5.18.3 Représentation du symbole :

1.2.4.5.18.4 Caractéristiques de réglage :

1/ Biffer la mention inutile.

2/ Indiquer les tolérances.

3/ Valeur arrondie au dixième de millimètre le plus proche.

(Voir le paragraphe 5.2 du présent Règlement)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

1/

1/ Classes 1, 2, 2A ou 3.

La marque d'homologation ci-dessus, apposée sur un équipement GPL, indique que cet équipement a été homologué aux Pays-Bas (E4) en application du Règlement No 67, sous le numéro d'homologation 002439. Les deux premiers chiffres de ce numéro signifient que l'homologation a été délivrée conformément aux dispositions du Règlement No 67 sous sa forme originelle.

.......................

.......................

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

EXTENSION D'HOMOLOGATION

RETRAIT D'HOMOLOGATION

3. Nom et adresse du fabricant :

4. Le cas échéant nom et adresse du mandataire du fabricant :

5. Equipement présenté à l'homologation le :

6. Service technique chargé des essais d'homologation :

7. Date du procès-verbal délivré par ce service :

10. Raisons de l'extension (éventuellement) :

11. Lieu :

13. Signature :

14. Des copies des documents soumis dans le dossier d'homologation ou d'extension de l'homologation peuvent être obtenues sur demande.

1/ Numéro distinctif du pays qui a délivré/étendu/refusé/retiré l'homologation (voir les dispositions du Règlement relatives à l'homologation).

EXEMPLES DE MARQUES D'HOMOLOGATION

(Voir le paragraphe 16.2 du présent Règlement)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

67 R-002439

Modèle B

(Voir le paragraphe 16.2 du présent Règlement)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

83 021628

a * 8 mm

La marque d'homologation ci-dessus, apposée sur un véhicule, indique que ce type de véhicule a été homologué aux Pays-Bas (E4) en ce qui concerne l'installation de l'équipement spécial pour l'alimentation du moteur au GPL, en application du Règlement No 67, sous le numéro d'homologation 002439. Les deux premiers chiffres de ce numéro indiquent que l'homologation a été délivrée conformément aux dispositions du Règlement No 67 sous sa forme originelle et du Règlement No 83 modifié par la série 02 d'amendements.

de : Nom de l'administration :

.......................

objet 2/ : DELIVRANCE D'UNE HOMOLOGATION

REFUS D'HOMOLOGATION

ARRET DEFINITIF DE LA PRODUCTION

No d'homologation ..... No :d'extension .....

1. Marque de fabrique ou de commerce du véhicule :

2. Type du véhicule :

3. Catégorie du véhicule :

4. Nom et adresse du constructeur :

5. Le cas échéant, nom et adresse de son mandataire :

6. Description du véhicule (schéma, etc.)

7. Résultats d'essai

8. Véhicule présenté à l'homologation le :

9. Service technique chargé des essais d'homologation :

10. Date du procès-verbal délivré par ce service :

11. No de procès-verbal :

12. L'homologation est accordée/refusée/étendue/retirée 2/ :

14. Lieu :

15. Date :

16. Signature :

17. Des copies des documents ci-après soumis dans le dossier d'homologation peuvent être obtenues sur demande.

Croquis, schémas et plans relatifs aux organes et à l'installation de l'équipement GPL, dans la mesure où ils sont considérés comme importants aux fins du présent Règlement;

Le cas échéant, croquis des divers éléments de l'équipement et de leur emplacement sur le véhicule.

1/ Numéro distinctif du pays qui a délivré/étendu/refusé/retiré l'homologation (voir les dispositions du Règlement relatives à l'homologation).

Annexe 3

DU RESERVOIR A GPL

1. Limiteur de remplissage à 80 %

1.1 Définition : Voir paragraphe 2.5.1 du présent Règlement.

1.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 3.

1.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

1.4 Températures nominales :

-20 C à 65 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

Paragraphe 6.14.1, Dispositions relatives au limiteur de remplissage à 80 %.

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique.

1.6 Procédures d'essais à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Fonctionnement Annexe 15, par. 10

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non-métalliques uniquement.

2. Jauge de niveau

2.1 Définition : Voir paragraphe 2.5.2 du présent Règlement.

2.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 1.

2.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

2.4 Températures nominales :-20 C à 65 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

2.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.11, Dispositions relatives au limiteur de remplissage à 80 %.

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

2.6 Procédures d'essais à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non-métalliques uniquement.

3. Soupape de sûreté

3.1 Définition : Voir paragraphe 2.5.3 du présent Règlement.

3.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 3.

3.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

3.4 Températures nominales :

-20 C à 65 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

3.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.8, Dispositions relatives à la soupape de surpression (soupape de décompression).

3.6 Méthodes d'épreuve applicables :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Endurance Annexe 15, par. 9

Fonctionnement Annexe 15, par. 10

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

*/ Pour les parties métalliques uniquement.

4. Vanne d'isolement commandée avec limiteur de débit

4.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

4.4 Températures nominales :

-20 C à 65 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

4.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique/extérieure.

Paragraphe 6.14.13, Dispositions relatives à la vanne d'isolement commandée avec limiteur de débit.

4.6 Procédures d'essai à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Endurance Annexe 15, par. 9

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non-métalliques uniquement.

5. Ligne d'alimentation électrique

5.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

5.4 Températures nominales :

-20 C à 65 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

5.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2.1, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.2.3, Dispositions relatives à la traversée d'alimentation.

5.6 Procédures d'essai à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

*/ Pour les parties métalliques uniquement.

**/ Pour les parties non-métalliques uniquement.

6. Capot étanche

6.1 Définition : Voir paragraphe 2.5.7 du présent Règlement.

6.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : non applicable.

6.3 Pression de classement : non applicable.

6.4 Températures nominales :

-20 C à 65 C

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5 (à 10 kPa)

Basse température Annexe 15, par. 7

7. Dispositions relatives à l'homologation du dispositif de surpression (fusible)

7.1 Définition: voir le paragraphe 2.5.3.1 du présent Règlement.

7.2 Classement des éléments (d'après la figure 1, par. 2): Classe 3.

7.3 Pression de classement: 3 000 kPa.

7.4 Température nominale

Le dispositif de surpression (fusible) doit être conçu pour s'ouvrir à une température de 120 ± 10 C.

7.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes actionnées par l'énergie électrique

Paragraphe 6.14.7, Dispositions relatives à la soupape de surpression sur la tuyauterie de gaz

7.6 Procédures d'essai à appliquer :

surpression annexe 15, par. 4

Haute température annexe 15, par. 6

Étanchéité du siège

Résistance à la fatigue par. 7.7 de cette annexe

Résistance à la corrosion annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone annexe 15, par. 14 **/

Cycles de température annexe 15, par. 16 **/

**/ Parties non métalliques seulement.

7.7 Prescriptions relatives au dispositif de surpression (fusible)

Pour s'assurer qu'il est compatible avec les conditions d'utilisation, on soumet le dispositif de surpression (fusible) défini par le fabricant aux essais suivants:

1/ Cette procédure ou toute autre procédure équivalente est autorisée en attendant qu'une norme internationale soit instaurée.

Annexe 4

DISPOSITIONS RELATIVES A L'HOMOLOGATION DE LA POMPE A GPL

1. Définition : Voir paragraphe 2.5.5 du présent Règlement.

2. Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 1.

_ -20 C à 120 C, lorsque la pompe est montée à l'extérieur du réservoir.

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.2.1, Dispositions relatives à la classe d'isolation.

Paragraphe 6.14.3.2, Dispositions applicables lorsque l'alimentation électrique est coupée.

Paragraphe 6.14.6.1, Dispositions pour empêcher la montée en pression.

6. Procédures d'essai à appliquer :

6.1 Pompe montée à l'intérieur du réservoir :

6.2 Pompe montée à l'extérieur du réservoir :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

*/ Pour les parties métalliques uniquement.

Annexe 5

2. Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) :

Les filtres peuvent appartenir aux classes 1, 2 ou 2A.

3. Pression de classement :

Organes de la classe 1 : 3 000 kPa.

Organes de la classe 2A : 120 kPa.

4. Températures nominales :

-20 C à 120 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

5. Règles générales de construction : (non utilisé)

6. Procédures d'essai à appliquer :

6.1 Pour les éléments de la classe 1 :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

*/ Pour les parties métalliques uniquement.

Annexe 6

DU DETENDEUR ET DU VAPORISEUR

1. Définition :

Vaporiseur : voir paragraphe 2.6 du présent Règlement.

Classe 1 : pour la partie en contact avec la pression des réservoirs.

Classe 2A : pour la partie en contact avec la pression régulée sous une pression régulée maximale de 120 kPa en cours de fonctionnement.

3. Pression de classement :

Eléments de la classe 1 : 3 000 kPa.

Eléments de la classe 2 : 450 kPa.

Eléments de la classe 2A : 120 kPa.

4. Températures nominales :

-20 C à 120 C

5. Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande extérieure.

Paragraphe 6.14.4, Fluide caloporteur (compatibilité et conditions de pression)

Paragraphe 6.14.5, Dérivation de sécurité en cas de surpression.

Paragraphe 6.14.6.2, Prévention des flux de gaz.

6. Procédures d'essai à appliquer :

6.1 Pour les éléments de la classe 1 :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Endurance Annexe 15, par. 9

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non métalliques uniquement.

6.2 Pour les éléments des classes 2 et/ou :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Annexe 7

DISPOSITIONS RELATIVES A L'HOMOLOGATION DE LA VANNE D'ARRET, AU CLAPET ANTIRETOUR, DE LA SOUPAPE DE SURPRESSION SUR LA TUYAUTERIE DE GAZ ET DU RACCORD D'ALIMENTATION DE SECOURS

1.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 3.

1.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

1.4 Températures nominales :

-20 C à 120 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

1.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique.

1.6 Procédures d'essai à appliquer :

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

*/ Pour les parties métalliques uniquement.

2. Dispositions relatives à l'homologation du clapet antiretour

2.1 Définition : Voir paragraphe 2.5.9 du présent Règlement.

2.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 1.

-20 C à 120 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

2.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique.

2.6 Procédures d'essai à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Endurance Annexe 15, par. 9

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non métalliques uniquement.

3. Dispositions relatives à l'homologation de la soupape de surpression sur la tuyauterie de gaz

3.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

3.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique.

Paragraphe 6.14.7, Dispositions relatives à la soupape de surpression sur la tuyauterie de gaz.

3.6 Procédures d'essai à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Endurance Annexe 15, par. 9

(avec 6000 cycles de fonctionnement)

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non métalliques uniquement.

4. Dispositions relatives à l'homologation du raccord d'alimentation de secours

4.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

4.4 Températures nominales :

-20 C à 120 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

4.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique.

4.6 Procédures d'essai à appliquer :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Endurance Annexe 15, par. 9

(avec 6000 cycles de fonctionnement)

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

**/ Pour les parties non métalliques uniquement.

Annexe 8

Objet

La présente annexe définit les prescriptions relatives à l'homologation des flexibles d'un diamètre intérieur jusqu'à 20 mm, utilisés pour le GPL.

Trois types de flexibles sont considérés :

i) Les tuyaux en caoutchouc haute pression (classe 1, par exemple tuyau de remplissage);

1.1.3 Le diamètre intérieur du tuyau doit être conforme aux valeurs du tableau 1 de la norme ISO 1307.

1.2 Construction du tuyau

1.2.1 Le tuyau doit comporter un tube à âme lisse et un revêtement d'une matière synthétique appropriée, ainsi qu'une ou plusieurs couches intermédiaires de renforcement.

1.2.2 Les couches intermédiaires de renforcement doivent être protégées contre la corrosion par un revêtement.

Si l'on utilise pour les couches intermédiaires de renforcement un matériau résistant à la corrosion (acier inoxydable, par exemple), le revêtement n'est pas nécessaire.

1.2.3 Les revêtements intérieur et extérieur doivent être lisses et exempts de pores, de trous ou de matériaux étrangers.

Une perforation pratiquée intentionnellement dans le revêtement extérieur ne doit pas être considérée comme une défectuosité.

1.2.4 Le revêtement extérieur doit être perforé de façon à éviter la formation de bulles.

1.3 Prescriptions et épreuves pour le revêtement extérieur

1.3.1 Résistance à la traction et allongement

La résistance à la traction ne doit pas être inférieure à 10 MPa ni l'allongement de rupture inférieur à 250 %.

1.3.1.2 La résistance au n-pentane doit être déterminée selon la norme ISO 1817, dans les conditions suivantes :

i) milieu : n-pentane

ii) température : 23 C (tolérance selon ISO 1817)

iii) durée d'immersion : 72 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de la résistance à la traction : 25 %

Après un séjour de 48 heures dans l'air à 40 C, la masse ne doit pas diminuer de plus de 5 % par rapport à la masse initiale.

1.3.1.3 La résistance au vieillissement doit être déterminée selon la norme ISO 188, dans les conditions suivantes :

i) température : 70 C (température d'essai = température de fonctionnement maximal moins 10 C)

ii) durée d'exposition : 168 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de l'allongement de rupture : -30% et +10 %

1.4 Prescriptions et méthode d'épreuve pour le revêtement extérieur

1.4.1.1 La résistance à la traction et l'allongement de rupture doivent être déterminés selon la norme ISO 37.

La résistance à la traction ne doit pas être inférieure à 10 MPa ni l'allongement de rupture inférieur à 250 %.

1.4.1.2 La résistance au n-hexane doit être déterminée selon la norme ISO 1817, dans les conditions suivantes :

i) milieu : n-hexane

iii) durée d'immersion : 72 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de la résistance à la traction : 35 %

ii) durée d'exposition : 336 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de l'allongement de rupture : -30% et +10 %

1.4.2 Vieillissement à l'ozone

1.4.2.1 L'essai doit être exécuté conformément à la norme ISO 1431/1.

1.4.2.2 Les éprouvettes, qui sont étirées à un allongement de 20 %, doivent être exposées à l'air à 40 C ayant une concentration d'ozone de 5.10-7 pendant 120 heures.

1.4.2.3 Aucune fissuration des éprouvettes n'est tolérée.

1.5 Prescriptions pour tuyaux sans raccord

1.5.1 Etanchéité (perméabilité) au gaz

1.5.1.1 Un tuyau d'une longueur libre de 1 m doit être raccordé à un réservoir rempli de propane liquide à la température de 23 ± 2 C.

1.5.1.2 L'essai doit être exécuté conformément à la méthode décrite dans la norme ISO 4080.

1.5.1.3 La fuite à travers la paroi du tuyau ne doit pas être de plus de 95 cm3 de vapeur par mètre de tuyau et par période de 24 heures.

1.5.2 Résistance à basse température

1.5.2.1 L'essai doit être exécuté conformément à la méthode B décrite dans la norme ISO 4672-1978.

1.5.3 (Non utilisé)

1.5.3.1 (Non utilisé)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

L'extrémité côté roue inférieure est fixée au mécanisme d'entraînement.

Ce mécanisme doit être réglé de façon que le tuyau parcoure une distance totale de 1,2 m dans les deux sens.

1.5.5 Epreuve de pression hydraulique et détermination de la pression minimale de rupture

1.5.5.1 L'épreuve doit être exécutée conformément à la méthode décrite dans la norme ISO 1402.

1.5.5.2 La pression d'épreuve de 6 750 kPa doit être appliquée pendant 10 minutes, sans qu'il se produise de fuite.

1.5.5.3 La pression de rupture ne doit pas être inférieure à 10 000 kPa.

1.6 Raccords

1.6.1 Les raccords doivent être en acier ou en laiton et leur surface doit résister à la corrosion.

1.6.2 Les raccords doivent être du type à sertissage.

1.6.2.1 L'écrou de serrage doit être fileté au pas UNF.

1.6.2.2 Le cône d'étanchéité doit être du type à demi-angle vertical de 45 C.

1.7 Flexibles (ensembles tuyau-raccords)

1.7.1 Le raccord doit être construit de telle manière qu'il ne soit pas nécessaire de dénuder le tuyau de son revêtement extérieur, à moins que le renforcement du tuyau soit en matériau résistant à la corrosion.

1.7.2 Le flexible doit être soumis à un essai d'impulsions de pression conformément à la norme ISO 1436.

1.7.2.1 L'essai doit être exécuté avec de l'huile en circulation à une température de 93 C et à une pression minimale de 3 000 kPa.

1.7.2.2 Le tuyau doit être soumis à 150 000 impulsions.

1.7.2.3 Après l'essai d'impulsions, le tuyau doit pouvoir supporter la pression d'épreuve indiquée au paragraphe 1.5.5.2.

1.7.3 Etanchéité au gaz

1.7.3.1 Le flexible doit pouvoir subir sans fuite une pression de gaz de 3 000 kPa pendant 5 minutes.

1.8.1.4 La marque d'identification "GPL, classe 1".

1.8.2 Chaque raccord doit porter la marque de fabrique ou de commerce du fabricant ayant réalisé l'assemblage.

2. TUYAUX EN CAOUTCHOUC BASSE PRESSION, CLASSE 2

2.1 Prescriptions générales

2.1.1 Le tuyau doit être conçu de façon à résister à une pression maximale de service de 450 kPa.

2.1.2 Le tuyau doit être conçu de façon à résister à des températures comprises entre -25 C et +125 C. Si les températures de fonctionnement sortent de ces limites, il faut adapter les températures d'essai.

2.2.1 Le tuyau doit comporter un tube à âme lisse et un revêtement composé d'une matière synthétique appropriée, ainsi qu'une ou plusieurs couches intermédiaires de renforcement.

2.2.2 Les couches intermédiaires de renforcement doivent être protégées contre la corrosion par un revêtement.

Si l'on utilise pour les couches intermédiaires le renforcement en matériau résistant à la corrosion (acier inoxydable par exemple), le revêtement n'est pas nécessaire.

2.2.3 Les revêtements intérieur et extérieur doivent être lisses et exempts de pores, de trous ou de matériaux étrangers.

Une perforation pratiquée intentionnellement dans le revêtement ne doit pas être considérée comme une défectuosité.

2.3.1 Résistance à la traction et allongement

La résistance à la traction ne doit pas être inférieure à 10 MPa ni l'allongement de rupture inférieur à 250 %.

2.3.1.2 La résistance au n-pentane doit être déterminée selon la norme ISO 1817, dans les conditions suivantes :

i) milieu : n-pentane

ii) température : 23 C (tolérance selon ISO 1817)

iii) durée d'immersion : 72 heures

i) changement maximal de volume : 20 %

ii) changement maximal de résistance à la traction : 25%

iii) changement maximal de l'allongement de rupture : 30 %

2.3.1.3 La résistance au vieillissement doit être déterminée selon la norme ISO 188, dans les conditions suivantes :

ii) durée d'exposition : 168 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de l'allongement de rupture :-30 % et +10 %

2.4 Prescriptions et méthode d'épreuve pour le revêtement extérieur

2.4.1.1 La résistance à la traction et l'allongement de rupture doivent être déterminés selon la norme ISO 37.

La résistance à la traction ne doit pas être inférieure à 10 MPa ni l'allongement de rupture inférieur à 250 %.

2.4.1.2 La résistance au n-hexane doit être déterminée selon la norme ISO 1817, dans les conditions suivantes :

i) milieu : n-hexane

iii) durée d'immersion : 72 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de la résistance à la traction: 35 %

ii) durée d'exposition : 336 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de l'allongement de rupture :-30 % et +10 %

2.4.2 Vieillissement à l'ozone

2.4.2.1 L'essai doit être exécuté conformément à la norme ISO 1431/1.

2.4.2.2 Les éprouvettes, qui sont à étirer à un allongement de 20 %, doivent être exposées à l'air à 40 C ayant une concentration d'ozone de 5.10-7 pendant 120 heures.

2.4.2.3 Aucune fissuration de l'éprouvette n'est tolérée.

2.5.1.1 Un tuyau d'une longueur libre de 1 m doit être raccordé à un réservoir rempli de propane liquide à une température de 23 + 2 C.

2.5.1.2 L'essai doit être exécuté conformément à la méthode décrite dans la norme ISO 4080.

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

La périphérie des roues doit comporter une gorge pour le guidage du tuyau.

Le rayon des roues, mesuré au fond de la gorge, doit être comme indiqué au paragraphe 2.5.3.2.

Les plans médians longitudinaux des deux roues doivent être dans le même plan vertical et la distance entre les centres des roues doit être conforme aux valeurs indiquées au paragraphe 2.5.3.2.

Chaque roue doit pouvoir tourner librement autour de son axe.

Un mécanisme d'entraînement hale le tuyau sur les roues à une vitesse de 4 mouvements complets par minute.

2.5.3.4 Le tuyau doit être installé en forme de S sur les roues (voir figure 2).

L'extrémité passant au dessus de la roue supérieure doit être munie d'un lest suffisant pour plaquer complètement le tuyau contre les roues.

2.7.2.3 Après l'essai d'impulsions, le tuyau doit pouvoir supporter la pression d'épreuve indiquée au paragraphe 2.5.4.2.

2.7.3 Etanchéité au gaz

2.7.3.1 Le flexible doit pouvoir subir sans fuite une pression de gaz de 1 015 kPa pendant 5 minutes.

2.8 Marquage

2.8.1 Chaque tuyau doit porter, à des intervalles ne dépassant pas 0,5 m, les indications ci-après, bien lisibles et indélébiles, formées de caractères, de chiffres ou de symboles.

2.8.2 Chaque raccord doit porter la marque de fabrique ou de commerce du fabricant ayant réalisé l'assemblage.

3. TUYAUX EN MATIERE SYNTHETIQUE HAUTE PRESSION, CLASSE 1

3.1 Prescriptions générales

3.1.1 Le présent chapitre définit les prescriptions relatives à l'homologation des tuyaux flexibles en matière synthétique d'un diamètre intérieur jusqu'à 10 mm utilisés pour le GPL.

3.1.2 Le tuyau doit être conçu pour résister à une pression maximale de service de 3 000 kPa.

3.1.3 Le tuyau doit être conçu pour résister à des températures comprises entre -25 C et +125 C. Pour les températures de fonctionnement débordant ces marges, les températures d'essai sont à adapter.

3.1.4 Le diamètre intérieur doit être conforme aux valeurs du tableau 1 de la norme ISO 1307.

3.2 Construction du tuyau

3.2.1 Le tuyau en matière synthétique doit comporter un tube thermoplastique et un revêtement composé d'une matière thermoplastique appropriée, résistant à l'huile et aux intempéries, ainsi qu'une ou plusieurs couches intermédiaires de renforcement.

3.2.2 Les revêtements intérieur et extérieur doivent être exempts de pores, de trous ou de matériaux étrangers.

3.3.1 Résistance à la traction et allongement

3.3.1.1 La résistance à la traction et l'allongement de rupture doivent être déterminés selon la norme ISO 37.

3.3.1.2 La résistance au n-pentane doit être déterminée selon la norme ISO 1817, dans les conditions suivantes :

i) milieu : n-pentane

iii) durée d'immersion : 72 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de la résistance à la traction: 25%

iii) changement maximal de l'allongement de rupture : 30%

ii) durée d'exposition : 168 heures

Critères d'acceptation :

ii) changement maximal de l'allongement de rupture :-30 % et +10 %

3.4 Descriptions et méthodes d'épreuve pour le revêtement extérieur

3.4.1.1 La résistance à la traction et l'allongement de rupture doivent être déterminés selon la norme ISO 37.

ii) température : 23 C (tolérance selon ISO 1817)

i) changement maximal de volume : 30 %

iii) changement maximal de l'allongement de rupture : 35%

3.4.1.3 La résistance au vieillissement doit être déterminée selon la norme ISO 188, dans les conditions suivantes :

i) température :115 C (température d'essai = température maximale de fonctionnement moins 10 C)

ii) changement maximal de l'allongement de rupture :-30 % et +10 %

3.4.2 Vieillissement à l'ozone

3.4.2.3 Aucune fissuration de l'éprouvette n'est tolérée.

3.5 Prescriptions pour les tuyaux sans raccord

3.5.1 Etanchéité (perméabilité) au gaz

Figure 3

Le rayon des roues, mesuré au fond de la gorge, doit être de 102 mm.

Les plans médians longitudinaux des deux roues doivent être dans le même plan vertical et la distance entre les axes des roues doit être de 241 mm, verticalement, et 102 mm, horizontalement.

Chaque roue doit pouvoir tourner librement autour de son axe.

Un mécanisme d'entraînement hale le tuyau sur les roues à une vitesse de 4 mouvements complets par minute.

3.5.4.3 Le tuyau doit être installé en forme de S sur les roues (voir figure 3).

L'extrémité passant par dessus la roue supérieure doit être munie d'un lest suffisant pour plaquer complètement le tuyau contre les roues.

3.6 Raccords

3.6.1 Les raccords doivent être en acier ou en laiton, et leur surface doit résister à la corrosion.

3.6.2 Les raccords doivent être du type synthétique, ou banjo, à sertissage. Le scellement doit résister au GPL et satisfaire aux critères du paragraphe 3.3.1.2.

3.6.3 Le raccord banjo doit répondre à la norme DIN 7643.

3.7 Flexibles (ensembles tuyau-raccords)

3.7.1.3 Après l'essai d'impulsions, le tuyau doit pouvoir supporter la pression d'épreuve indiquée au paragraphe 3.5.5.2.

3.7.2 Etanchéité au gaz

3.7.2.1 Le flexible doit pouvoir subir sans fuite une pression de gaz de 3 000 kPa pendant 5 minutes.

3.8 Marquage

3.8.1 Chaque tuyau doit porter, à des intervalles ne dépassant pas 0,5 m, les indications ci-après, bien lisibles et indélébiles, formées de caractères, de chiffres ou de symboles.

3.8.1.1 La marque de fabrique ou de commerce du fabricant.

3.8.1.2 L'année et le mois de fabrication.

3.8.1.3 La dimension et le type.

3.8.1.4 La marque d'identification "GPL, classe 1".

3.8.2 Chaque raccord doit porter la marque de fabrique ou de commerce du fabricant ayant réalisé l'assemblage.

Annexe 9

DISPOSITIONS RELATIVES A L'HOMOLOGATION

2. Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) :

Embout de remplissage : classe 3

4. Températures nominales :

-20 C à 65 C

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.9, Dispositions relatives à la soupape antiretour.

Paragraphe 6.14.10, Dispositions relatives à l'embout de remplissage.

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Etanchéité du siège Annexe 15, par. 8

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Fluage Annexe 15, par. 15 **/

*/ Pour les parties métalliques uniquement.

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Figure 1

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

1/ Voir la Résolution d'ensemble sur la construction des véhicules (R.E.3), Annexe 7 (TRANS/SC1/WP.29/78/Amend.3).

c = coefficient de configuration;

La température nominale de fonctionnement du réservoir doit être comprise entre -20 et 65 ?C.

1.4 Le traitement thermique doit respecter les exigences ci-après :

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

1.5.1.2 Réservoirs à soudures longitudinales :

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

z = 0,85, si le fabricant radiographie chaque intersection de soudures et 100 mm de la soudure longitudinale adjacente et 50 mm (25 mm de part et d'autre de l'intersection) de la soudure circulaire adjacente.

Ce contrôle doit être exécuté au début et à la fin de chaque poste de travail de production continue;

z = 1,si chaque intersection de soudures et 100 mm de la soudure longitudinale adjacente et 50 mm (25 mm de part et d'autre de l'intersection) de la soudure circulaire adjacente sont soumis à un contrôle radiographique exécuté par sondage.

Ce contrôle doit être exécuté sur 10 % des réservoirs produits : les réservoirs soumis à l'essai sont choisis arbitrairement. Si ces contrôles radiographiques révèlent des défauts inacceptables, tels qu'ils sont définis au paragraphe 2.4.1.4, toutes les mesures nécessaires doivent être prises pour inspecter le lot de production en question et supprimer ces défauts.

1.5.2 Dimensions et calcul des fonds (voir figures de l'appendice 4 de la présente annexe)

Fonds en anse de panier

limites simultanées :

R 0,18 D

h > 4 b

h REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

2.1.2.2.2 Essai de traction sur les soudures

2.1.2.2.2.1 Cet essai de traction, orienté perpendiculairement à la soudure, doit être exécuté sur une éprouvette ayant une section transversale réduite de 25 mm de largeur sur une longueur s'étendant jusqu'à 15 mm au-delà des bords de la soudure, comme le montre la figure 2 de l'appendice 3 à la présente annexe.

Au-delà de cette partie centrale, la largeur de l'éprouvette doit croître progressivement.

2.1.2.2.2.2 La valeur de résistance à la traction obtenue doit être au moins égale à celle qui est garantie pour le métal de base, quel que soit l'endroit où la rupture se produit dans la section transversale de la partie centrale de l'éprouvette.

2.1.2.3 Essai de pliage

2.1.2.3.1 La méthode d'exécution de l'essai de pliage est celle décrite dans la norme Euronorm applicable selon les indications du paragraphe 2.1.1.1. L'essai de pliage doit toutefois être exécuté transversalement par rapport à la soudure sur une éprouvette de 25 mm de large. Le mandrin doit être placé au centre de la soudure pendant que l'essai est exécuté.

2.1.2.3.2 Il ne doit pas apparaître de fissure dans l'éprouvette lorsqu'elle est pliée autour d'un mandrin jusqu'à ce que la distance entre les bords intérieurs de l'éprouvette repliée soit au plus égale au diamètre du mandrin + 3a (voir figure 1 à l'appendice 3 de la présente annexe).

2.1.2.3.3 Le rapport (n) entre le diamètre du mandrin et l'épaisseur de l'éprouvette ne doit pas excéder les valeurs indiquées dans le tableau ci-dessous :

Résistance réelle à

la traction

Rt (N/mm2) // n

jusqu'à 440 inclus

de 440 jusqu'à 520 inclus

plus de 520 // 2

3

4

2.1.2.4 Les essais de traction et de pliage peuvent être répétés. Le deuxième essai doit porter sur deux éprouvettes prélevées sur le même réservoir.

Si un seul deuxième essai ne satisfait pas aux critères, le lot doit être rejeté.

2.2 Epreuve de rupture sous pression hydraulique

2.2.1 Conditions d'épreuve

Les réservoirs soumis à cette épreuve doivent porter les inscriptions qu'il est prévu d'apposer sur la section du réservoir soumise à la pression.

2.2.1.1 L'épreuve de rupture sous pression hydraulique doit être exécutée avec un appareillage qui permette d'augmenter la pression de manière régulière jusqu'à ce que le réservoir éclate, et d'enregistrer la variation de la pression en fonction du temps. Le débit maximal au cours de l'épreuve, par minute, ne devrait pas dépasser 3 % de la capacité du réservoir.

2.2.2 Interprétation des résultats de l'épreuve

2.2.2.1 Les critères adoptés pour l'interprétation des résultats de l'épreuve de rupture sont les suivants:

2.2.2.1.1 Dilatation du réservoir; elle est égale:

au volume d'eau utilisé entre l'instant où la pression commence à monter et l'instant de la rupture;

2.2.2.1.2 Examen de la déchirure et de la forme de ses bords:

pression de rupture;

volume d'eau utilisé entre l'instant où la pression commence à monter et l'instant de la rupture, qui indique la dilatation du réservoir;

examen de la déchirure et de la forme de ses bords.

2.2.3 Critères d'acceptation

2.2.3.1 La pression de rupture mesurée Pr ne doit en aucun cas être inférieure à 2,25 x 3 000 = 6 750 kPa.

2.2.3.2 La variation relative du volume du réservoir à l'instant de rupture ne doit pas être inférieure à :

20 % si la longueur du réservoir est plus grande que son diamètre;

17 % si la longueur du réservoir est égale ou inférieure à son diamètre.

8 % dans le cas d'un réservoir spécial (voir la page 1 de l'appendice 5, figures A, B et C).

2.2.3.3 L'épreuve de rupture ne doit pas causer de fragmentation du réservoir.

2.2.3.3.1 La partie principale de la déchirure ne doit pas avoir un caractère fragile, c'est-à-dire que les bords de la déchirure ne doivent pas être orientés radialement, mais former un angle par rapport au plan diamétral et présenter une réduction de section sur toute leur épaisseur.

2.2.3.3.2 La déchirure ne doit pas mettre en évidence un défaut manifeste du métal. La soudure doit être au moins aussi résistante que le métal initial, et de préférence plus résistante.

2.2.3.4 L'épreuve de rupture peut être répétée. La deuxième épreuve de rupture doit porter sur deux réservoirs fabriqués consécutivement au premier réservoir du même lot.

Si un seul des réservoirs soumis à la deuxième épreuve ne satisfait pas aux critères, le lot doit être rejeté.

2.3 Epreuve hydraulique

2.3.1 Les réservoirs représentatifs du type de réservoir présenté pour homologation (sans accessoires mais les orifices étant obturés) doivent supporter une pression hydraulique interne de 3 000 kPa sans fuite ni déformation permanentes, les conditions ci-après étant respectées :

2.3.2 La pression de l'eau dans le réservoir doit être portée régulièrement jusqu'à la pression d'épreuve, soit 3 000 kPa.

2.3.3 Le réservoir doit demeurer soumis à la pression d'épreuve suffisamment longtemps pour que l'on puisse être sûr que la pression ne chute pas et que le réservoir puisse être garanti étanche.

2.3.4 Après l'épreuve, le réservoir ne doit pas présenter de signes de déformation permanente.

2.3.5 Tout réservoir n'ayant pas satisfait à l'épreuve doit être rejeté.

2.4 Contrôle non destructif

2.4.1 Contrôle radiographique

2.4.1.1 Les soudures doivent être radiographiées conformément à la norme ISO R 1106, selon la classification B.

2.4.1.2 Si un indicateur à fils est utilisé, le plus petit diamètre de fil visible ne doit pas dépasser la valeur de 0,10 mm.

Si un indicateur à gradins et à trous est utilisé, le diamètre du plus petit trou visible ne doit pas dépasser 0,25 mm.

2.4.1.3 L'évaluation des radiographies de soudure doit se faire sur les films originaux conformément à la méthode recommandée dans la norme ISO 2504, paragraphe 6.

2.4.1.4 Les défauts suivants ne sont pas acceptables :

fissures, manque de fusion ou manque de pénétration de la soudure.

2.4.1.4.1 Pour les réservoirs dont l'épaisseur de paroi est d'au moins 4 mm, sont considérées comme acceptables les inclusions énumérées ci-après :

Toute inclusion gazeuse mesurant au plus a/4 mm;

Toute inclusion gazeuse mesurant plus de a/4 mm mais au plus a/3 mm, distante de plus de 25 mm d'une autre inclusion gazeuse dont la dimension se situe dans la même plage;

Toute inclusion allongée ou groupe d'inclusions rondes en ligne, où la longueur représentée (sur une longueur de soudure de 12a) n'est pas supérieure à 6 mm;

Les inclusions gazeuses sur toute portion de soudure de 100 mm de long, quand leur surface totale ne dépasse pas 2a mm2.

Toute inclusion allongée ou groupe d'inclusions rondes en ligne, où la longueur représentée (sur une longueur de soudure de 12a) est supérieure à 6 mm;

2.4.2 Contrôle macroscopique

En cas de doute, on doit exécuter un contrôle microscopique de la one suspecte.

La surface soudée examinée doit être bien éclairée et doit être exempte de graisse, de poussière, de restes de calamine, ou de revêtement protecteur quel qu'il soit.

2.6 Essai à la flamme vive

2.6.2 Mise en place du réservoir

Le réservoir doit être disposé horizontalement, le bas à environ 100 mm au-dessus de la source de chaleur. On doit utiliser un écran métallique pour éviter une projection directe des flammes sur les soupapes, les équipements et/ou le dispositif de surpression du réservoir. L'écran métallique ne doit pas être au contact direct du système prescrit de protection contre l'incendie (dispositif de surpression ou soupape du réservoir). Toute défaillance d'une soupape, d'un équipement ou d'un tuyau ne faisant pas partie du système de protection du réservoir pendant l'essai en annule les résultats.

2.6.3 Source de chaleur

Une source de chaleur uniforme d'une longueur de 1,65 m doit projeter des flammes directement sur la surface du réservoir jusqu'à mi-hauteur. N'importe quel carburant peut être utilisé pour la source de chaleur, à condition qu'il fournisse une chaleur uniforme suffisante pour maintenir les températures d'essai prescrites, jusqu'à ce que le réservoir soit mis à l'atmosphère. Les modalités d'incendie doivent être enregistrées suffisamment en détail afin de garantir la reproductibilité du débit de chaleur apporté au réservoir. Toute défaillance ou irrégularité de la source de chaleur en cours d'essai en annule les résultats.

2.6.4 Mesures de la température et de la pression

Durant l'essai à la flamme vive, les températures suivantes doivent être mesurées :

a) la température de la flamme juste au dessous du réservoir, minimum qui ne seront pas espacés de plus de 0.75 m de part et d'autre le long de la partie inférieure du réservoir, à deux endroits au m ;

d) pour des réservoirs ayant une longueur supérieure à 1.65 m, la température de paroi au point le plus haut du réservoir placé au centre du feu.

a) le réservoir est rempli de GPL (propane commercial) à 80 % de sa contenance et soumis à l'essai dans la position horizontale, à la pression de service.

b) tout de suite après l'allumage, le feu doit, sur toute sa longueur (1,65 m), projeter des flammes sur la surface du réservoir

c) dans les cinq minutes qui suivent l'allumage, au moins un thermocouple doit indiquer une température de flamme juste au dessous du réservoir d'au moins 590 C. Cette température minimum doit être maintenue jusqu'à la fin de l'épreuve, c'est_à_dire jusqu'à ce qu'il n'y ait plus de surpression dans le réservoir.

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Annexe 10 - Appendice 1 (suite)

FIGURE 3: EXEMPLES D'EMBASES A GOUJONS SOUDEES

Annexe 10 - Appendice 1 (suite)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

FIGURE 4 : EXEMPLE DE BAGUES SOUDEES AVEC BRIDE

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

a) Essai de traction sur le matériau de base

b) Essai de traction sur le matériau de base du fond

d) Essai de traction sur une soudure circulaire

g) Essai de pliage sur une soudure circulaire, la surface interne étant en traction

(m1, m2) Coupes macroscopiques des soudures de bossage/plaque de vanne (vanne latérale)

Annexe 10 - Appendice 2 (suite)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

a) ou b) Essai de traction sur le matériau de base

g) Essai de pliage sur une soudure circulaire, la surface interne étant en traction

FIGURE 2a : RESERVOIRS A SOUDURES CIRCULAIRES UNIQUEMENT ET EMBASE DE VANNE LATERALE; EMPLACEMENT DES EPROUVETTES

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

FIGURE 2 : EPROUVETTE POUR L'ESSAI DE TRACTION ORIENTE PERPENDICULAIREMENT A LA SOUDURE

Annexe 10 - Appendice 4

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Annexe 10 - Appendice 4 (suite)

Relation entre le rapport H/D et le coefficient C

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Valeur du coefficient C pour les rapports H/D,

de 0,2 à 0,25

Annexe 10 - Appendice 4 (suite)

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Annexe 10 - Appendice 5

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Annexe 10 - Appendice 5 (suite)

Annexe 11

D'INJECTION DE GAZ, MELANGEURS DE GAZ, OU DES INJECTEURS

1. Dispositif d'injection de gaz ou injecteur

1.1 Définition : Voir paragraphe 2.10 du présent Règlement.

1.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) : classe 1.

1.3 Pression de classement : 3 000 kPa.

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

1.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à la classe d'isolement électrique.

Paragraphe 6.14.4.1, Fluide caloporteur (compatibilité et critères de pression).

1.6 Méthodes d'épreuve applicables :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Déformation Annexe 15, par. 15 **/

(*) Pour les parties métalliques uniquement.

(**) Pour les parties non métalliques uniquement.

2.2 Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) :

Classe 2 : pour la partie avec une pression régulée maximale de 450 kPa en fonctionnement.

Eléments de la classe 2A : 120 kPa.

2.4 Températures nominales :

-20 C à 120 C lorsque la pompe à GPL est montée à l'extérieur du réservoir.

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

2.5 Règles générales de construction :

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions applicables lorsque l'alimentation électrique est coupée.

2.6 Méthodes d'épreuve applicables :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

(**) Pour les parties non métalliques uniquement.

3.3 Pression de classement :

Eléments de la classe 1 : 3 000 kPa

Eléments de la classe 2A : 120 kPa

-20 C à 120 C

3.5 Règles générales de construction : (non utilisé)

3.6 Méthodes d'épreuve applicables :

3.6.1 Pour les rampes de la classe 1 :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Haute température Annexe 15, par. 6

Compatibilité avec le GPL Annexe 15, par. 11 **/

Résistance à la chaleur sèche Annexe 15, par. 13

Tenue à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Déformation Annexe 15, par. 15 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

3.6.2 Pour les rampes des classes 2 et/ou 2 A :

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Haute température Annexe 15, par. 6

Basse température Annexe 15, par. 7

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Annexe 12

DISPOSITIONS RELATIVES A L'HOMOLOGATION DES ACCESSOIRES DU DOSEUR DE GAZ LORSQU'IL N'EST PAS COMBINE AU(X) DISPOSITIF(S) D'INJECTION DE GAZ

1. Définition : Voir paragraphe 2.11 du présent Règlement.

2. Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) :

Classe 2A : pour la partie avec une pression régulée maximale de 120 kPa en fonctionnement.

3. Pression de classement :

Eléments de la classe 2 : 450 kPa

4. Températures nominales :

-20 C à 120 C

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.3.1, Dispositions relatives aux soupapes à commande électrique.

Paragraphe 6.14.5, Dégagement de sécurité de la surpression

6. Méthodes d'épreuve applicables :

Surpression Annexe 15, par. 4

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

(**) Pour les parties non métalliques uniquement.

Remarques : Les éléments du doseur (classe 2 ou 2A) doivent être étanches, leur(s) orifice(s) étant obturés.Pour l'épreuve de surpression, tous les orifices, y compris celui du compartiment du liquide de refroidissement, doivent être obturés.

Annexe 13

DISPOSITIONS RELATIVES A L'HOMOLOGATION DU CAPTEUR

DE PRESSION ET/OU DE TEMPERATURE

1. Définition :

Capteur de pression : voir paragraphe 2.13 du présent Règlement.

2. Classification de l'organe (selon la figure 1 du paragraphe 2) :

Les capteurs de pression et de température peuvent être des classes 1, 2 ou 2A.

3. Pression de classement :

Eléments de la classe 1 : 3 000 kPa

Eléments de la classe 2 : 450 kPa

Eléments de la classe 2A : 120 kPa.

-20 C à 120 C

Pour les températures inférieures ou supérieures aux valeurs susmentionnées, des conditions spéciales d'essai sont applicables.

Paragraphe 6.14.2, Dispositions relatives à l'isolation électrique.

Paragraphe 6.14.6.2, Empêchement du flux de gaz.

6. Procédures d'essai à appliquer :

6.1 Pour les éléments de la classe 1 :

Etanchéité vers l'extérieur Annexe 15, par. 5

Basse température Annexe 15, par. 7

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Vieillissement à l'ozone Annexe 15, par. 14 **/

Cycle thermique Annexe 15, par. 16 **/

(**) Pour les parties non métalliques uniquement.

6.2 Pour les éléments des classes 2 ou 2A :

Surpression Annexe 15, par. 4

Haute température Annexe 15, par. 6

Résistance à la corrosion Annexe 15, par. 12 */

Annexe 14

PRESCRIPTIONS RELATIVES A L'HOMOLOGATION DU MODULE

2. Le délai de fermeture des vannes d'isolement (d'arrêt) à partir du moment où le moteur cale ne doit pas être supérieur à cinq secondes.

3. Le module de commande électronique doit satisfaire aux dispositions relatives à la compatibilité électromagnétique énoncées dans le Règlement No 10, série 02 d'amendements, ou un texte équivalent.

Annexe 15 1/

>POSIÇÃO NUMA TABELA>

3/ Seulement pour les éléments mentionnés au paragraphe 8.

i) la température

iii) la compatibilité avec le GPL

iv) la durabilité.

3. Prescriptions générales

3.1 Les épreuves d'étanchéité doivent être effectuées avec un gaz comprimé tel que l'air ou l'azote.

3.2 On peut utiliser l'eau ou un autre fluide pour obtenir la pression nécessaire pour l'épreuve de résistance hydrostatique.

3.3 Toutes les valeurs d'épreuve doivent mentionner le type du fluide d'épreuve utilisé, le cas échéant.

3.4 La durée de l'épreuve d'étanchéité vers l'extérieur et de résistance hydrostatique doit être d'une minute au minimum.

Un organe contenant du GPL doit résister - la tubulure de sortie côté haute pression étant obturée - pendant une minute au minimum à une pression hydrostatique d'épreuve déterminée par le tableau 1 (2,25 fois la pression maximale de classement), sans signe apparent de rupture ou de déformation permanente.

Les échantillons, après avoir subi l'épreuve de durabilité du paragraphe 7, sont reliés à une source de pression hydrostatique. Une vanne d'arrêt commandé et un manomètre ayant une plage de mesure d'au moins une fois et demie et d'au plus deux fois la pression d'épreuve doivent être installés dans la tuyauterie d'alimentation en pression hydrostatique.

Le tableau 2 montre les pressions de classement et celles à retenir lors de l'épreuve de surpression selon le classement :

Tableau 2

ii) à la température minimale de fonctionnement

Tableau 3

>POSIÇÃO NUMA TABELA>

5.4 La fuite de gaz doit être inférieure à ce qui est prescrit dans les annexes; en l'absence d'indications, elle doit être inférieure à 15 cm3/heure, la tubulure de sortie étant obturée, lorsque l'organe est soumis à une pression de gaz égale à la pression d'épreuve d'étanchéité.

6. Epreuve à haute température

Un organe contenant du GPL ne doit pas présenter de fuite supérieure à 15 cm3/heure lorsque, ses tubulures obturées, il est soumis à une pression de gaz à la température maximale de fonctionnement, comme indiqué dans les annexes, égale à la pression d'épreuve d'étanchéité (tableau 3, par. 5.3). L'organe doit être conditionné pendant au minimum huit heures à cette température.

7. Epreuve à basse température

Un organe contenant du GPL ne doit pas présenter une fuite supérieure à 15 cm3/heure lorsque, à la température minimale de fonctionnement (-20 ?C), il est soumis à une pression de gaz égale à la pression d'épreuve d'étanchéité (tableau 3, par. 5.3). L'organe doit être conditionné au moins pendant huit heures à cette température.

8. Epreuve d'étanchéité de la portée

8.1 Les épreuves ci-après pour déterminer l'étanchéité de la portée doivent être exécutées sur des échantillons de la vanne d'isolement ou de l'embout de remplissage qui ont été au préalable soumis à l'épreuve d'étanchéité vers l'extérieur du paragraphe 5 ci-dessus.

8.1.1 Lors de l'épreuve d'étanchéité de la portée, l'orifice d'entrée de l'échantillon de soupape est relié à une source de pression aérostatique, la soupape est en position fermée, et l'orifice de sortie est ouvert. Une vanne d'arrêt commandé et un manomètre ayant une plage de mesure d'au moins une fois et demie et d'au plus deux fois la pression d'épreuve doivent être installés dans la tuyauterie d'alimentation en pression. Le manomètre doit être installé entre la vanne d'arrêt commandé et l'échantillon d'essai. Pendant que la soupape est soumise à la pression d'épreuve, on doit contrôler l'absence de fuite en immergeant l'orifice de sortie ouvert dans l'eau, sauf indication contraire.

8.1.2 Pour déterminer la conformité aux dispositions des paragraphes 8.2 à 8,8, on relie une certaine longueur de tuyau à la sortie de la soupape. L'extrémité ouverte de ce tuyau de sortie débouche dans une colonne inversée, graduée en cm3. La colonne graduée doit être fermée en bas par un joint hydraulique. L'appareillage est réglé de telle manière :

1) que l'extrémité du tuyau de sortie soit située approximativement à 13 mm au-dessus du niveau de l'eau dans la colonne graduée; et

2) que l'eau à l'intérieur et à l'extérieur de la colonne graduée soit au même niveau. Ces réglages faits, le niveau de l'eau dans la colonne graduée doit être enregistré. La soupape étant dans la position fermée qu'elle occupe en fonctionnement normal, de l'air ou de l'azote à la pression d'épreuve prescrite doivent être appliqués à l'entrée de la soupape pendant une durée d'épreuve d'au moins 2 min. Pendant cette période, la position verticale de la colonne graduée doit être réglée, si nécessaire, pour maintenir le même niveau d'eau à l'intérieur et à l'extérieur.

A la fin de la période d'épreuve, et les niveaux à l'intérieur et à l'extérieur de la colonne graduée étant les mêmes, on enregistre à nouveau le niveau de l'eau dans la colonne graduée. D'après le changement de volume dans la colonne graduée, on calcule le débit de fuite en appliquant la formule ci-après :

Où :

V1 : débit de fuite, en cm3 d'air ou d'azote par heure

Vt : accroissement du volume dans la colonne graduée pendant l'essai

t : durée de l'essai, en minutes

P : pression barométrique pendant l'essai, en kPa

T : température ambiante pendant l'essai, en K.

8.1.3 Au lieu de la méthode décrite ci-dessus, on peut mesurer le débit de fuite avec un débitmètre monté côté entrée de la soupape à l'essai. Le débitmètre doit pouvoir indiquer avec précision, pour le fluide d'essai utilisé, le débit maximal de fuite autorisé.

8.2 La portée de la vanne d'arrêt, en position fermée, ne doit pas fuir lorsque la vanne est soumise à une pression aérostatique comprise entre 0 et 3 000 kPa.

8.3 Un clapet antiretour à portée en matériau mou, en position fermée, ne doit pas fuir lorsqu'elle est soumise à une pression aérostatique comprise entre 50 et 3 000 kPa.

8.4 Un clapet antiretour à portée métal/métal, en position fermée, ne doit pas fuir à un débit excédant 0,50 dm3/h lorsqu'il est soumis à une pression amont pouvant atteindre la pression d'épreuve visée au tableau 3 du paragraphe 5.3.

8.5 La portée du clapet antiretour supérieure utilisée dans l'ensemble du dispositif de remplissage, en position fermée, ne doit pas fuir lorsqu'elle est soumise à toute pression aérostatique comprise entre 50 et 3 000 kPa.

8.6 La portée du raccord d'alimentation de secours, en position fermée, ne doit pas fuir lorsqu'elle est soumise à une pression aérostatique amont comprise entre 0 et 3 000 kPa.

8.7 La soupape de surpression sur la tuyauterie de gaz ne doit pas présenter de fuite interne jusqu'à 3 000 kPa.

8.8 La soupape de sûreté ne doit pas présenter de fuite interne jusqu'à 2 300 kPa.

9. Epreuve d'endurance

9.1 Un embout de remplissage ou une vanne d'isolement doivent pouvoir satisfaire aux prescriptions d'épreuve d'étanchéité énoncées aux paragraphes 5 et 8, après avoir été soumises au nombre de cycles d'ouverture et de fermeture, indiqué dans les annexes.

9.2 Une vanne d'arrêt doit être essayée sortie obturée. Le corps de la vanne doit être rempli de n-hexane et l'entrée doit être soumise à une pression de 3 000 kPa.

9.3 L'épreuve d'endurance doit être exécutée à une cadence ne dépassant pas 10 cycles par minute. Pour une vanne d'arrêt, le couple de fermeture doit être adapté à la dimension du volant, de la clé, ou de tout autre moyen utilisé pour actionner la vanne.

9.4 Les épreuves applicables d'étanchéité vers l'extérieur et d'étanchéité de la portée, décrites sous "Epreuve d'étanchéité vers l'extérieur" (par. 5) et "Epreuve d'étanchéité de la portée" (par. 8) doivent être exécutées immédiatement après l'épreuve d'endurance.

10. Epreuves de fonctionnement

10.1 Epreuve de fonctionnement pour les soupapes de sûreté (sur la tuyauterie de gaz)

10.1.1 Pour les soupapes de sûreté trois échantillons pour chaque taille, modèle et tarage doivent être utilisés pour les épreuves de début d'ouverture et de fermeture. Le même jeu de trois soupapes doit être utilisé pour les épreuves de débit, pour d'autres observations décrites dans les paragraphes qui suivent.

Au moins deux observations successives de pression de début d'ouverture et de fermeture doivent être faites sur chacune des trois soupapes éprouvées conformément aux épreuves No 1 et No 3 des paragraphes 10.1.2 et 10.1.4.

10.1.2 Pressions de début d'ouverture et de fermeture des soupapes de sûreté : épreuve No 1

10.1.2.1 Avant de les soumettre à une épreuve de débit, on contrôle chacun des trois échantillons d'une soupape de sûreté d'une taille, d'un modèle et d'un tarage donnés pour déterminer la pression de début d'ouverture, celle-ci doit se situer à + 3 % de la valeur moyenne des pressions; toutefois, la pression de début d'ouverture d'aucune de ces trois soupapes ne doit être de moins de 95 % ni de plus de 105 % de la pression de tarage inscrite sur la soupape.

10.1.2.2 La pression de fermeture d'une soupape de sûreté, avant qu'elle soit soumise à une épreuve de débit, ne doit pas être inférieure à 90 % de la pression de début d'ouverture initialement déterminée.

10.1.2.3 La soupape de sûreté doit être reliée à une source d'air ou à une autre source aérostatique dont la pression peut être maintenue à une valeur d'au moins 500 kPa de pression effective au-dessus de la pression de tarage inscrite sur la soupape à l'essai. Une vanne d'arrêt commandé et un manomètre ayant une plage de mesure d'au moins une fois et demie et d'au plus deux fois la pression d'épreuve doivent être installés dans la tuyauterie d'alimentation en pression. Le manomètre doit être intercalé dans la tuyauterie entre la soupape à l'essai et la vanne d'arrêt commandé. La pression de début d'ouverture et la pression de fermeture doivent être déterminées par l'intermédiaire d'un joint hydraulique de 100 mm de profondeur au maximum.

10.1.2.4 Après avoir enregistré la pression de début d'ouverture de la soupape, on augmente la pression suffisamment par rapport à cette valeur pour assurer le décollement du clapet de la soupape. On referme alors la vanne d'arrêt de manière étanche et l'on observe soigneusement le joint hydraulique ainsi que le manomètre. La pression à laquelle les bulles cessent de passer à travers le joint hydraulique est enregistrée comme pression de fermeture de la soupape.

10.1.3.2 Lors des épreuves de débit exécutées sur chaque soupape, il ne doit pas être constaté d'affolement du clapet ni d'autres modes de fonctionnement anormaux.

>REFERÊNCIA A UM GRÁFICO>

Q : débit de la soupape de sûreté, en m3/min. d'air à 100 kPa de pression absolue et 15 C

Fb : facteur fondamental d'orifice du débitmètre à 100 kPa de pression absolue et 15 C

Ft : facteur de température de l'écoulement d'air utilisé pour ramener la température enregistrée à la température de référence de 15 C

h : différence de pression à travers l'orifice du débitmètre, en kPa

p : pression de l'air alimentant la soupape de sûreté, en kPa de pression absolue (pression manométrique enregistrée plus pression barométrique enregistrée)

60 : dénominateur utilisé pour convertir dans l'équation les m3/h en m3/min.

10.l.3.11 Le débit moyen des trois soupapes de sûreté, arrondi à la tranche de cinq unités la plus proche, doit être retenu comme valeur de débit de la soupape de la taille, du modèle et du tarage donnés.

10.1.4 Nouveau contrôle des pressions de début d'ouverture et de fermeture des soupapes de sûreté : épreuve No 3

10.1.4.1 Après les épreuves de débit, la pression de début d'ouverture d'une soupape de surpression ne doit pas être inférieure à 85 %, ni la pression de fermeture à 80 % des pressions initiales de début d'ouverture et de fermeture, respectivement, enregistrées lors de l'épreuve No 1 (par. 10.1.2).

10.1.4.2 Ces épreuves doivent être exécutées une heure environ après l'épreuve de débit, et le mode opératoire doit être celui décrit pour l'épreuve No 1 (par. 10.1.2).

10.2 Epreuve de fonctionnement du limiteur de débit

10.2.1 Le limiteur de débit doit entrer en fonction à un débit qui ne soit pas supérieur de plus de 10 %, ni inférieur de plus de 20 % au débit de fermeture nominal indiqué par le fabricant, et il doit se fermer automatiquement sous une différence de pression entre les deux côtés du dispositif ne dépassant pas 100 kPa pendant les épreuves de fonctionnement décrites ci-dessous.

10.2.2 Trois échantillons de chaque taille et modèle de limiteur de débit doivent être soumis à ces épreuves. Un limiteur destiné à être utilisé seulement pour les liquides doit être essayé avec de l'eau; dans les autres cas, les essais doivent être effectués avec de l'air et avec de l'eau. Sous réserve des dispositions du paragraphe 10.2.3, des essais séparés doivent être exécutés pour chaque échantillon installé dans les positions verticale, horizontale et inversée. Les essais avec de l'air doivent se faire sans que des tuyauteries ou autres éléments restrictifs soient reliés à la sortie des échantillons d'essai.

10.2.3 Un limiteur de débit destiné à être installé dans une position seulement peut n'être essayé que dans cette seule position.

10.2.4 L'essai avec de l'air doit être exécuté avec un débitmètre du type bride conçu et étalonné de manière appropriée, relié à une source d'air ayant un débit et une pression suffisants.

10.2.5 L'échantillon d'essai est relié à la sortie du débitmètre. Un manomètre ou un indicateur de pression étalonné, gradué par échelons de 3 kPa au plus doit être installé du côté amont de l'échantillon spécimen pour indiquer la pression de fermeture.

10.2.6 On exécute l'essai en augmentant lentement le débit d'air à travers le débitmètre jusqu'à ce que le limiteur de débit se ferme. A l'instant de la fermeture on mesure la différence de pression à travers l'orifice du débitmètre et la pression de fermeture indiquée par le manomètre. On calcule alors le débit de fermeture.

10.2.7 D'autres types de débitmètres et d'autres gaz que l'air peuvent être utilisés.

10.2.8 L'essai avec de l'eau doit être exécuté avec un débitmètre à liquide (ou dispositif équivalent) installé dans un système de tuyauterie fournissant une pression suffisante pour que l'on puisse obtenir le débit voulu. Ce système doit comprendre un piézomètre d'entrée ou un tuyau plus gros d'au moins un calibre que le limiteur de débit à essayer, une vanne de réglage du débit étant intercalée entre le débitmètre et le piézomètre. Un tuyau flexible ou une soupape de surpression hydrostatique, ou les deux, peuvent être utilisés pour atténuer le coup de bélier lorsque le limiteur de débit se ferme.

10.2.9 L'échantillon d'essai doit être relié au côté sortie du piézomètre. Un manomètre ou un indicateur de pression étalonné du type à retard, permettant la mesure dans la plage de 0 à 1 440 kPa, doivent être reliés à un piquage de pression côté amont de l'échantillon d'essai pour indiquer la pression de fermeture. La liaison doit se faire avec une certaine longueur de tuyau en caoutchouc entre le manomètre et le piquage de pression, une valve étant installée à l'entrée du manomètre pour permettre de purger l'air du système.

10.2.10 Avant cet essai, la vanne de réglage de débit doit être ouverte légèrement, la valve de purge au manomètre étant ouverte, pour éliminer l'air du système. On referme alors la valve de purge et on exécute l'essai en augmentant lentement le débit jusqu'à ce que le limiteur de débit se ferme. Pendant l'essai, le manomètre doit être installé au même niveau que l'échantillon d'essai. A l'instant de fermeture, on enregistre le débit et la pression de fermeture. Lorsque le limiteur de débit est en position fermée, la fuite ou le débit du tube de dégagement doit être enregistré.

10.2.11 Un limiteur de débit utilisé sur un embout de remplissage doit se fermer automatiquement sous une différence de pression n'excédant pas 138 kPa lors de l'essai décrit ci-dessous.

10.2.12 Trois échantillons de chaque taille de limiteur de débit doivent être soumis à ces essais. L'essai doit se faire avec de l'air, et des essais séparés doivent être exécutés sur chaque échantillon installé verticalement et horizontalement. Le mode opératoire doit être celui décrit aux paragraphes 10.2.4 à 10.2.7, avec un flexible du dispositif de remplissage relié à l'échantillon d'essai et avec le clapet antiretour supérieur maintenu dans la position ouverte.

10.3 Epreuve de fonctionnement à divers débits de remplissage

10.3.1 Le bon fonctionnement du dispositif limitant le remplissage du réservoir doit être contrôlé à des débits de remplissage de 20, 50 et 80 l/min.

10.4 Epreuve d'endurance pour le dispositif limitant le remplissage

Le dispositif limitant le remplissage du réservoir doit pouvoir supporter 6 000 cycles de remplissage complets jusqu'au taux de remplissage maximal.

10.5 Epreuve de vibration

10.5.1 Objet

Tout dispositif limitant le degré de remplissage du réservoir et fonctionnant avec un flotteur, après avoir été soumis aux épreuves destinées à vérifier :

- qu'il limite le degré de remplissage du réservoir à 80 % de sa capacité au plus,

- qu'il ne permet pas, en position fermée, un débit de remplissage du réservoir supérieur à 1 l/minute,

doit être soumis à une des méthodes d'essai décrites aux paragraphes 10.5.5 ou 10.5.6 ci-après afin de garantir qu'il est conçu pour supporter les efforts vibratoires dynamiques prévus et que les vibrations du système en service ne provoquent pas une dégradation des performances ou un fonctionnement défectueux.

10.5.2 Equipement et techniques de montage

Le dispositif d'essai doit être fixé à la machine à vibrations par ses accessoires de montage normaux, directement sur le générateur de vibrations ou sur une table de transmission, ou grâce à un accessoire rigide pouvant transmettre les conditions vibratoires spécifiées. Le matériel d'essai utilisé doit mesurer et/ou enregistrer les niveaux d'accélération ou d'amplitude et la fréquence avec une précision d'au moins 10 %.

10.5.3 Choix de la méthode

Les épreuves doivent être exécutées conformément à la méthode A décrite au paragraphe 10.5.5 ou à la méthode B décrite au paragraphe 10.5.6, au choix de l'autorité qui octroie l'homologation de type.

10.5.4 Généralités

Les épreuves ci-après doivent être effectuées sur chacun des trois axes orthogonaux du dispositif d'essai.

10.5.5 Méthode A

10.5.5.1 Détection des résonances

On déterminera les fréquences de résonance du limiteur de remplissage en faisant varier lentement la fréquence de la vibration appliquée dans la gamme de vibrations spécifiée, à des niveaux d'excitation réduits mais avec une amplitude suffisante pour faire vibrer le dispositif. Pour détecter les résonances sinusoïdales, on peut utiliser le niveau d'excitation et la durée de cycle spécifiés pour l'épreuve de pompage, étant entendu que le temps de détection des résonances est inclus dans la durée prescrite pour l'épreuve de pompage, au paragraphe 10.5.5.3.

10.5.5.2 Epreuve d'arrêt sur résonance

une gamme de fréquences de 5 à 200 Hz,

Les amplitudes des vibrations pour chaque bande sont les suivantes :

>POSIÇÃO NUMA TABELA>

Chaque bande doit être balayée dans les deux sens en deux minutes, soit 30 minutes au total pour chaque bande.

10.5.7 Critères d'acceptation

Après avoir été soumis à un des essais de vibration décrits ci-dessus, le dispositif ne sera considéré comme ayant satisfait aux prescriptions de l'épreuve de vibration que s'il ne présente aucune défaillance mécanique et si les valeurs de ses paramètres caractéristiques, à savoir :

- le degré de remplissage en position fermée,

- la vitesse de remplissage autorisée en position fermée,

n'excèdent pas les limites prescrites et ne dépassent pas de plus de 10 % les valeurs d'avant l'épreuve de vibration.

11. Epreuves de compatibilité des matériaux synthétiques avec le GPL

11.1 Mis en contact avec du GPL, un élément en matière synthétique ne doit présenter ni perte de poids, ni changement de volume excessifs.

Pour déterminer la résistance au n-pentane, utiliser la norme ISO 1817, dans les conditions suivantes :

i) milieu : n-pentane

iii) durée d'immersion : 72 heures.

11.2 Critères d'acceptation :

changement maximal de volume : 20 %.

12. Résistance à la corrosion

12.1 Un organe métallique destiné à contenir du GPL doit satisfaire aux épreuves d'étanchéité mentionnées sous 4, 5, 6 et 7, après avoir été soumis pendant 144 heures à l'épreuve au brouillard salin conformément aux normes DIN 50021 ou ISO 9227, tous raccords obturés.

ou, une épreuve facultative :

12.1.1 Un organe métallique destiné à contenir du GPL doit satisfaire aux épreuves d'étanchéité mentionnées sous 4, 5, 6 et 7, après avoir été soumis à une épreuve au brouillard salin conformément à la norme CEI 68-2-52 Kb : Salt Spray Fog Test.

Mode opératoire :

Avant l'essai, l'organe doit être nettoyé comme indiqué par le fabricant. Tous les raccords doivent être obturés. L'organe ne doit pas fonctionner pendant l'épreuve.

L'organe est soumis pendant deux heures à la pulvérisation avec une solution saline, contenant 5 % de NaCl (en masse) pur à 97,7 % au minimum et 95 % d'eau distillée ou déminéralisée, à la température de 20 C. Après pulvérisation, l'organe est maintenu pendant 168 heures à la température de 40 C et une humidité relative de 90-95 %. Cette séquence doit être répétée quatre fois.

Après l'épreuve, l'organe doit être nettoyé et séché une heure à 55 C. Il doit alors être exposé aux conditions de référence pendant quatre heures, avant d'être soumis à d'autres épreuves.

12.2 Un organe en cuivre ou en laiton destiné à contenir du GPL doit satisfaire aux épreuves d'étanchéité mentionnées sous 4, 5, 6 et 7, après avoir été soumis pendant 24 heures à l'immersion dans l'ammoniac conformément aux normes DIN 50916 ou ISO 6957, tous les raccords étant obturés.

13. Résistance à la chaleur sèche

L'essai doit être exécuté conformément à la norme ISO 188. L'éprouvette doit être exposée pendant 168 heures à l'air à une température égale à la température maximale de fonctionnement.

La variation de la résistance à la traction ne doit pas dépasser + 25 %. La variation de l'allongement de rupture ne doit pas dépasser les valeurs suivantes :

Diminution maximale : 30 %.

Les éprouvettes, qui sont à étirer à un allongement de 20 %, doivent être exposées pendant 120 heures à l'air à 40 C ayant une concentration d'ozone de 5.10-7.

14.2 Aucune fissuration de l'éprouvette n'est tolérée.

15. Déformation

Les éléments non métalliques contenant du GPL liquide doivent satisfaire aux épreuves d'étanchéité mentionnées aux paragraphes 5, 6 et 7 après avoir été soumis à une pression hydraulique de 2,25 fois la pression maximale de fonctionnement à la température de 120 C, pendant au minimum 96 heures. On peut utiliser pour l'épreuve de l'eau ou tout autre fluide hydraulique approprié.

16. Cycle thermique

Annexe 16

PRESCRIPTIONS RELATIVES A LA MARQUE GPL POUR LES AUTOBUS

Couleurs :

Fond : vert

Lettres : blanc ou blanc réfléchissant

Dimensions

Largeur de la bordure : 4 - 6 mm

Hauteur des caractères : * 25 mm

Largeur de l'étiquette : 110 - 150 mm