title: Le déserteur lyrics: Boris Vian; José Mário Branco singer: Boris Vian; Serge Reggiani; José Mário Branco music: Harold Berg comm: José Mário Branco traduziu-a para Português e cantava a versão original, entre 1966 e 1974. from: Maria Teresa Lobato Monsieur le président Je vous fais une lettre Que vous lirez peut-être Si vous avez le temps Je viens de recevoir Mes papiers militaires Pour partir à la guerre Avant mercredi soir Monsieur le président Je ne veux pas la faire Je ne suis pas sur terre Pour tuer des pauvres gens C'est pas pour vous fâcher Il faut que je vous dise Ma décision est prise Je m'en vais déserter Depuis que je suis né J'ai vu mourir mon père J'ai vu partir mes frères Et pleurer mes enfants Ma mère a tant souffert Elle est dedans sa tombe Et se moque des bombes Et se moque des vers Quand j'étais prisonnier On m'a volé ma femme On m'a volé mon âme Et tout mon cher passé Demain de bon matin Je fermerai ma porte Au nez des années mortes J'irai sur les chemins Je mendierai ma vie Sur les routes de France De Bretagne en Provence Et je dirai aux gens: « Refusez d'obéir Refusez de la faire N'allez pas à la guerre Refusez de partir » S'il faut donner son sang Allez donner le vôtre Vous êtes bon apôtre Monsieur le président Si vous me poursuivez Prévenez vos gendarmes Que je n'aurai pas d'armes Et qu'ils pourront tirer Boris Vian Ao senhor presidente e chefe da nação escrevo a presente pra sua informação recebi um postal um papel militar com ordem pra marchar prà guerra colonial diga aos seus generais que eu não faço essa guerra porque eu não vim à Terra pra matar meus iguais e aqui digo ao senhor queira o senhor ou não tomei a decisão de ser um desertor desde que me conheço já vi meu pai morrer vi meus irmãos sofrer vi meus filhos sem berço minha mãe sofreu tanto que me deixou sozinho morreu devagarinho nas dobras do seu pranto já estive na prisão sem razão me prenderam sem razão me bateram como se fosse um cão amanhã de madrugada pego numa sacola e na minha viola e meto-me à estrada irei sem descansar pela terra lusitana do Minho ao Guadiana toda a gente avisar à guerra dizei "não!" a gente negra sofre e como nós é pobre somos todos irmãos e se quer continuar a matar essa gente vá o senhor presidente tomar o meu lugar se me mandar buscar previna a sua guarda que eu tenho uma espingarda e que eu sei atirar htmlnota: Le déserteur Esta obra de Boris Vian foi traduzida para Português por José Mário Branco que a cantava pela Europa fora na sua versão original, entre 1966 e 1974.

Música pela voz de Boris Vian

A versão original dos dois últimos versos era: "que je tiendrai une arme , et que je sais tirer ..." Boris Vian aceitou a modificação do seu amigo Mouloudji para conservar o carácter pacífico da canção.

Ver também:

  • http://www.paroles.net
  • http://www.geocities.com/teresa_lobato/ (Na ordem dos dias)