Só ouve o brado da terra
Quem dentro dela
Veio a nascer
Agora é que pinta o bago
Agora é qu'isto
vai aquecer
rém dó rém Cala-te ó clarim da morte
dó rém Que a tua sorte Mal haja a noite assassina
dó rém Não hei-de eu querer
E quem domina
Sem nos vencerCobrem-se os campos de gelo
Já não se ouve
O galo cantor
Andam os lobos à solta
Pega no teu
Cajado, pastorHomem de costas vergadas
De unhas cravadas
Na pele a arder
É minha a tua canseira
Mas há quem queira
Ver-te sofrerAnda ver o Deus banqueiro
Que engana à hora e
que rouba ao mês
Há milhões no mundo inteiro
O galinheiro é de
dois ou três
Arménia Rua