(Introdução: 3x parte I e 2x parte II)
| Em | C |
Di | sseram-me um dia 'Ri | ta, põe-te em guarda' |
| Em | F |
'A | viso-te, a vida é du | ra, põe-te em guarda' |
D7 | G |
Cerra os dois punhos e an | dou, põe-te em guarda |
Bm | F |
Eu disse adeus à des | dita |
| C |
E lancei mãos à aven | tura |
| Em |
E ainda aqui está quem | falou |
(Parte II - ou Em)
Galguei caminhos de ferro, põe-te em guarda
Palmilhei ruas à fome, põe-te em guarda
Dormi em bancos à chuva, põe-te em guarda
E a solidão, não erre
È só chamá-la o seu nome
Vai que nem uma luva
(Parte II - ou Em)
{soc}
Andei com homens de faca, põe-te em guarda
Vivi com homens safados, põe-te em guarda
Morei com homens de briga, põe-te em guarda
Uns acabaram de maca
E outros inda mais deitados
O coveiro que o diga
(Parte III)
| G | Bm |
O | coveiro que o | diga |
| C | G |
Quantas vezes se | apoiou na en | xada |
| Bm |
E o coração que o | conte |
| C |
Quantas vezes já ba | teu |
{eoc}
E um dia de tanto andar, põe-te em guarda
Eu vi-me exausta e exangue, põe-te em guarda
Entre um berço e um caixão, põe-te em guarda
Mas quem tratou de me amar
Soube estancar o meu sangue
E soube erguer-me do chão
(Parte II)
Veio a fama e veio a glória, põe-te em guarda
Passaram-me de ombro em ombro, põe-te em guarda
Encheram-me de flores o quarto, põe-te em guarda
Mas é sempre a mesma história
Depois do primeiro assombro
Logo o corpo fica farto
REFRÃO
E o coração que o conte
Quantas vezes já bateu
Pra nada