No cume daquela serra
Eu plantei uma roseira
O mato no cume cresce
A roseira no cume cheiraQuando cai a chuva fria
Salpicos do cume caem
Salpicos no cume entram
Abelhas do cume saemQuando cai a chuva grossa
A água do cume desce
O orvalho do cume brilha
A floresta do cume cresceE depois que a chuva cessa
Ao cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no cume ardiaE à hora crepuscular
Tudo no cume escurece
Pirilampos do cume saem
Tudo no cume arrefece
Victor Almeida