És cruel
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o teu caniche a um cordel
És cruelÉs tarado
Pintaste o sexo cor de rebuçado
No circo tu serias um achado
És taradoÉs um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais pararÉs ignóbil
Não sei qual é que é o teu móbil
És um reciclado de Chernobil
És ignóbilÉs vaidoso
Meteste uma pompom na tua franja
Sabes que ainda o dia é uma criança
És vaidosoÉs um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais pararÉs obtuso
Lavas a tua tromba com agua do Luso
O teu nariz é como um parafuso
És taradoÉs obsceno
Os teus olhos viciam veneno
Encharcas-te com vinho do Reno
És cruelÉs um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais pararÉs um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais pararNão sei onde vais parar
A. J. Padeira