| Em | B7 |
| Ah meu amor não vás em | bora |
| | Am | E7 |
| Vê que triste esta can | ção | |
| Am | Em |
| Não eu te peço não te au | sentes |
| | F#7 |
| Pois a dor que agora | sentes |
| | B |
| Só se esquece no per | dão |
| Em | B7 |
| Ah minha amada me per | doa |
| | E7 |
| Pois embora ainda te | doa |
| | Am | E7 |
| A tristeza que cau | sei | |
| Am | Em |
| Eu te suplico não des | truas |
| | C |
| Tantas coisas que são | tuas |
| | B7 | Em | B7 |
| Por um | mal que já pa | guei | |
Ah meu amado se soubesse
A tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento
Todo o arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como é triste
Eu saber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus
Ah meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus
[ De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente. ]
Ai meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus