Ai, o amor quando nos toca
é como se tocasse um sino,
um hino,
um trino
dum alegre passarinhoVou voar para o teu ninho
vou tentar fazer o pino
vou ser bailarino
argentino,
desatinoMas o que hei-de eu fazer?
O amor é um furacão
desgovernando
a minha embarcação
Esta é a carta do velho marinheiro Pires para a Felizmina, mulher de muita categoria (ambos amigos de Gaspar) e levada em mão pelo Sérgio Godinho